quarta-feira, dezembro 7

O sono ataca-me o corpo nestes dias de frio.


O sono ataca-me o corpo nestes dias de frio. Mas resisto porque o sol que me entra pelo quarto a dentro para me aquecer, porque a janela ficou aberta e deixou também o frio entrar e ir aninhar-se nas minhas bochechas, de maneira que me beija-se o pescoço. Incomoda-me. Incomoda-me que isso aconteça sempre. 

Não fecho a janela porque gosto do cheiro que a noite tem, não fecho a persiana porque adoro ver o sol ir dormir. Não fecho as persianas porque gosto de o ver acordar. Mas ele muitas das vezes acorda primeiro que eu. E fico chateado que isso aconteça. Gosto dele, mas ele deveria acordar-me de mansinho. Como o frio. O frio é aquele amigo imaginário, que me sopra no ombro destapado. Este meu ombro nu que teima em ficar À espreita, como se namorasse com o frio de todos os Invernos.

Bem, o mais importante é que acordo bem disposto e com vontade de ir correr o mundo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário