sexta-feira, julho 29

Vou-me conter...


É só no teu corpo que penso neste momento. Essas curvas apertadas, esse rabo pequeno e redondo. Os lábios molhados, os seios excitados. A fantasia que paira no ar, aprisionada pelo cheiro, pelo odor a sexo, a suor, aos fluidos que o corpo teima em soltar. Aperto-te nos meus braços, acaricio-te as ancas. Faço a minha mão percorrer do seio ao teu meio de pernas. Milhares de pensamentos invadem-me a cabeça, mas só um se mostra forte. É o pensar em ti, em ter-te. Sentir-te de olhos fechados. Húmida lá bem em baixo. Segurar-te com os meus braços e por-te a gemer. Segredar-te ao ouvido as palavras que te agarrar em mim num abraço contido e seguido de um calor que sai disparado do teu peito, vindo parar directamente ao meu. 

Vou-me conter. Conter para que no fim te seja feita a vontade de seres lavada em liquido espesso e branco.

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