terça-feira, março 29

Desejas-me a boca como eu te desejo o corpo.


Desejas-me a boca como eu te desejo o corpo. Devoras-me nos sonhos, como eu anseio por te ter nos meus braços. Respiro sobre o teu corpo frio, que pede pela presença do meu. Debruço-me sobre ti. Olhando-te o interior que os teus olhos deixam sair cá para fora. Tocas-me. Colocas as mãos sobre a minhas costas, virada à cintura torneada pelos músculos. As tuas pupilas dilatam, a tua respiração acelera e, penso que não preciso de te contar os pormenores sobre o teu corpo pois não? As tuas mamas ficaram mais rijas, as tuas mãos mais suadas e com a força que não tinhas antes.

Arreganhas as unhas no meu rabo tímido de feridas. Provocas-me com os teus olhos excitantes. Provocas-me por eu conseguir ler-te o coração. De o ouvir gritar por sexo. Suspiras a cada penetração mais funda. Mordes o lábio. Fechas os olhos com força e gemes perdidamente. Até que... Te vens. E a humidade e o calor que se desenrola na boca do corpo que é teu. Satisfaz-me de tal maneira que só tenho tempo de o tirar, e deixar sair o que à pouco mais de 20 minutos estavas à espera de mim. Fora os abraços. As palavras meigas, os carinhos no corpo. Os mimos nos teus lábios. 

Respira só mais uma vez, antes que o teu barco se afunde de vez.

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