sábado, outubro 16

Segurar-te a mão.


Como sempre acabámos aos beijos, no meio da rua, eu a segurar-te a mão de menina acolhida no meu peito, e tu de perna levantada para trás. Amanha voltarás para mim, irei acolher-te de novo no meu peito, aguardar por um sinal teu, e beijar-te os lábios. Vamos sentar-nos na esplanada e ficar lá, a discutir sobre como nos fazemos tão bem um ao outro. Encontrar os nossos sonhos, tirar os pés do chão e encontrar a segunda oportunidade que nos leve às estrelas. Desenhar em papel, com lápis e caneta, os pormenores, os muros, as janelas, os quartos e as pedras que nos fazem aos dois.

A lua desceu à terra e deu-me um coração para cuidar. Foi-se tão depressa que nem lhe agradeci. Tinha os bolsos carregados de sorrisos, os lábios pintados de ouro, os braços cobertos de chocolate, os seus olhos continham o brilho daquilo que viria a ser o teu amor. O amor que desaparece tão depressa.

Não é amor que sinto. É uma guerra que dura à anos que me faz desejar-te mais do que alguma vez a vida real me mostra e poderá dar-me.

7 comentários:

  1. é isso mesmo =) Obrigado pelo teu comentário.
    Sigo.

    Bonito =)

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  2. Parabéns pelo muito bom texto, adorei o que escreves. estou a seguir o blogue :)

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  3. tenho as minhas sérias dúvidas em relação a isso... muito obrigada mesmo pelo elogio :)

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  4. hahah, é sim, muito mesmo ^^
    as minhas dúvidas eram em relação a ele voltar :)

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