Andei sem rumo pelas ruas, pelos enormes corredores dos centros comerciais. Não via com olhos de ver bem as coisas. Sentia-os pesados, a querer por o meu corpo a dormir. Sentia-me um robô, um robô sem sentidos, sem desejos, nem coisas de se querer. Apenas estar por ali, a sentir a multidão, o barulho ensurdecedor, refrescar a cara sobre o vento que me batia na cara. Olhar nos olhos, desejar e esperar um qualquer sorriso. Sentia peso sobre os ombros, sobre o corpo que não o via como meu. Tirei o casaco, não conseguia sentir o frio a entrar-me pelos poros dos braços. Caminhava sem destino, via a roupa, sem a querer ver realmente. Não tinha efeito. O brilho perdeu-se, a fantasia tomou lugar, e não posso deixar que tal aconteça. Um banho fresco, fazer a barba e apanha os cabelos, aproveitar o resto da tarde, acumulando-se ao tempo, esperando pelo tempo, destruindo a liberdade do meu fácil respirar, e acarinhar as almofadas, embrulhar-me nos cobertores. Fechar os olhos e descansar a alma, que começa a pesar sobre a cabeça.
O sorriso hoje não se quis mostrar. Ele quer ser razão do viver de alguém!
Irá mostrar-se amanha de certeza.
ResponderEliminarEsse sorriso irá renascer de novo. *
ResponderEliminarFaz de tudo por um novo sorriso!
ResponderEliminaristo sim, já gostei, quer dizer adorei.
ResponderEliminarsenti o teu post, sendo ou não sincero, senti-o.
oi.
ResponderEliminarlindo...
dizem que um banho faz milagres :D :P
xau beijos
de certeza que esse sorriso já a razão de viver de alguém :o
ResponderEliminarcada vez tenho menoscertezasdisso :x
ResponderEliminarde pessoas que gostam imenso de ti .
adoro o teu blog *-*
ResponderEliminarparabéns!
mais um texto fantástico! Tens tanto, mas tanto talento :D
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