quinta-feira, junho 11

O meu tempo

the butterfly effect by ~appleplusskeleton

O tempo está morto! O meu coração parou. O ar congelou dentro dos meus pulmões. O sangue parou de correr. Quando tudo começa a fazer sentido. Existem coisas que me tiram força da alma. Os meus olhos contam-me coisas que não consigo acreditar. Não consigo acreditar de que isto me está a acontecer. Sinto pequenos choques dentro da minha cabeça. Ouço vozes distantes. Ecoam. Não me deixam adormecer. Está barulho a mais. Quero que parem de falar. Não me consigo concentrar. Calem-se por favor. Quero reagir. Estou paralisado. Luto para por o meu corpo activo. Começo a gritar. Dói-me a garganta. As lágrimas tapam os meus olhos por completo. Começa a bater bem de vagar. O sangue começa a correr aos poucos. Os pulmões lentamente se vão descongelando, dando espaço para começar a encher os espaços ao respirar de alivio. É melhor começar a mexer-me rapidamente. Começo a ter tacto outra vez, os sentimentos rotulam-me. Os velhos valores começam a descair. Como se peças rasgadas se tratassem. As mentiras, revoltam-se, as verdades enfrentam-me por pouco tempo. Abro os olhos. Está tudo branco. Mal consigo ver nitidamente. Respiro bem fundo engolindo o ar.

Quando morrer, haverá só uma coisa que quererá que aconteça. Quererá voltar!
Às vezes a vida só realmente começa com o conhecimento da morte.
Que pode ser o fim de tudo, mesmo quando menos o queremos.
O importante na vida é acreditar... ...que enquanto estivermos vivos, nunca será demasiado tarde.

Todo o tempo que passo e passei sozinho... Todos os momentos de dor e sofrimento que quis passar e passei sem o querer. Fecho os meus olhos. Procuro um lugar para me acalmar. Onde estou nos meus sonhos? Quantas vezes é que respiro por dia?

4 comentários:

  1. «Existem coisas que me tiram força da alma. Os meus olhos contam-me coisas que não consigo acreditar. Não consigo acreditar de que isto me está a acontecer. Sinto pequenos choques dentro da minha cabeça. Ouço vozes distantes. Ecoam. Não me deixam adormecer. Está barulho a mais. Quero que parem de falar. Não me consigo concentrar. Calem-se por favor. Quero reagir. Estou paralisado. Luto para por o meu corpo activo. Começo a gritar. Dói-me a garganta. As lágrimas tapam os meus olhos por completo. Começa a bater bem de vagar. O sangue começa a correr aos poucos. Os pulmões lentamente se vão descongelando, dando espaço para começar a encher os espaços ao respirar de alivio. É melhor começar a mexer-me rapidamente. Começo a ter tacto outra vez, os sentimentos rotulam-me. Os velhos valores começam a descair. Como se peças rasgadas se tratassem. As mentiras, revoltam-se, as verdades enfrentam-me por pouco tempo. Abro os olhos. Está tudo branco. Mal consigo ver nitidamente. Respiro bem fundo engolindo o ar.»


    sem palavras. LIN-DO. A-MEI. :O

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  2. os meus textos acho-os sempre vazios. x) deve ser defeito de quem escreve nunca é suficiente. é sempre uma obra inacabada. mas tu consegues expressar aquilo que eu vivo na realidade e não consigo exprimir e isso enche-me e esvazia-me o peito numa respiração ofegante. sacode-me. eu gosto. completam-me. são cheios.

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  3. Nossa,eu achei tudo isso lindo.

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