sábado, maio 16

Perdes-te!

Perdes-te tudo o que já foi teu, dado por mim. Onde está o teu orgulho? E perguntas-me a mim? Logo a mim que nada sou para ti se não só mais um? Sou só um amigo. Que te vê cair e nada faz para te puxar para cima. grita o que te apetecer, solta lágrimas de aflição interiores, não penses é que verás e tocarás numa única parte do meu corpo seco e acabadinho de ser bem tratado por quem muito gosta dele. (eu) Juro-te que não voltarei e que nem haverá nada que o faça acontecer.

"I swear I'll never be happy again
And don't you dare say that we can just be friends
I'm not just some boy you can sway"

Eu passei tanto tempo, a tentar reparar a tua vida, e agora foges para longe sem me dares nenhuma escolha. Diz-me o que é que está errado para fugires com tanta facilidade, é tudo o que eu quero saber de ti. Fazias-me sorrir, por mais triste que me pusesses. Dizes que fazes, inventas-te, gabas, superiorizas-te como se isso fosse fazer alguma coisa de novo, na tua vida. ajudando a destruir-me mesmo dentro de ti, para nunca mais ser lembrado, sem que nada tivesse acontecido com tanta certeza de amor e carinho, entras-me, assim como eu enterro junto com o passado que me fez sofrer durante dias seguidos. Por cada dia que me vez chorar, e que me roubavam a esperança e a ideologia de uma sobrevivência branca e calma, na mais pureza das maneiras, lá apareces tu e estragas toda a esperança e credibilidade que tinha armazenado até então, mas... Pelos vistos, fui o único a fazê-lo. Que bom. Contente por tê-lo feito e ter sido o único, mostra-me que afinal quem tem razão sou eu, e que pelos vistos consigo ser quase o único que mostra pelo menos amor e paixão a pessoas que nada merecem. Parto-te o coração cada vez que falo disto? Olha as vezes que substitui o meu. Vê-me a viver aquilo que tu não consegues. Apesar de tudo isto, nada volta a ser e a acontecer como antigamente num passo estupidamente repugnante. Precisas de crescer e saber amar o que te dão e o que tens. Tal como eu faço todos os dias, e não começo a gostar ainda mais, quando já não tenho as coisas. E por não gostar mais de não as ter é por causa disso que me chamam insensível. Brinca com os teus amigos tudo o que quiseres. Usa-os por interesse. Fala com eles por interesse, faz-lhe o que quiseres, não te admires se caries não teres nenhum que te levante. E que se esforce para que tal aconteça. É preciso perder e perder de uma tal maneira aquilo que mais gostas e saberes que deste tudo em todos os momentos, certos e errados, para que no final tudo o que era, se foi no sopro da primavera. E como em todas as vezes que aguardam para ser realizadas. Guardas memórias na esperança de que um dia tudo resulte, esperas sempre por uma razão para poder gritar de dentro para fora, na tentativa de que tudo se resolva e que tudo seja como esperas e pensas que é, tal como os teus amigos te dizem que é tudo o que foi e será um dia mais tarde.

Mas o sangue só corre uma vez, só sai uma vez. O sangue só percorre um caminho, do meu coração para o teu. E a tua pessoa que ainda me é desconhecida, a tua pessoa que nunca conheci, que me é desconhecido até mesmo ao ínfimo toque nas tuas cochas. E lá que as trevas ignoram o sentimento que se faz sentir. E choramos juntos e perguntamos um ao outro o porquê de estarmos a chorar e ambos respondemos o mesmo, que cada um tem medo de perder aquilo que tem no momento de cada toque, de cada memória interrompida pelo pensamento constante que nos obriga a pensar na vida e não no outro. Que nos mostra que tudo é bom, mas que nem tudo o que estamos a fazer agora será para sempre. Mas não significa o fim de uma relação. Complicado? Muito, tentativa de simplificar? Bastante até.

Neste quarto ofegante de uma luta invisível de tristeza de felicidade.

Não me importa o que digas, não me importa o que faças, tu nunca irás mudar. A tua raça irá sempre acabar.

Tenta de novo.

1 comentário:

  1. "Mas o sangue só corre uma vez, só sai uma vez. O sangue só percorre um caminho, do meu coração para o teu. " *_*

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