Eles encontraram o meu corpo
Suspenso no ar com uma corda
Em volta do pescoço.
O meu amor não se ergue.
O meu amor não se ergue. (gritos)
Olho a minha volta
Vejo uma névoa negra.
Quando é que eles vão ver?
O meu amor é vingança.
Estou sempre a liga-lo.
Quem me dera por der desliga-lo.
Este glamour da minha ínfima sida.
Respondo em tom de querer vida.
Irei dar tudo.
Farei tudo.
Só por mais um dia.
Por tudo.
Tens medo do quê?
Do que é que tens medo?
Por muitas promessas que eu faça.
A culpa foi minha e sempre será.
Abro a minha mente ao meu coração.
O que tenho de fazer para isto desaparecer?
Fecho os olhos.
Corto os pulsos...
Ponho a corda ao pescoço.
Corta o meu corpo ao meio.
Corta agora cada bocadinho meu
Dá-me de comer aos peixes.
Agora jura que me irás esquecer para sempre!!!
Eu vejo a minha campa.
Para mim nada passa de música.
Eu não desisto de construir este mundo. (Este lugar que se chama Pedro)
Diz-me o porquê de o meu mundo estar sempre a cair!!
Pega nestas mãos.
Pega nestes planos e torna-os teus.
Pega nesta pessoa e tira-a da mão dos demónios.
Tudo o que eu quero é querer mais de ti.
Agora eu vejo o que estáva escondido dentro de mim.
Não te irei perguntar outra vez.
A minha foi desperdiçada.
Este novo mundo que se ergue.
Eu não estou a contar mentiras.
O meu céu torna-se negro.
E a água vermelha.
Sustem o folgo.
Surpresa.
Sustem o folgo querida, sustem o folgo.
Pedro Mota (28-12-2008)
Obrigada pelos comentarios!
ResponderEliminarNem sei como conseguiste ler aquilo tudo, não era preciso! xD
Gostei do poema!
Só queria denotar um erro, é "fôlego", e não "folgo". :)