sábado, julho 5

Desespero?

Num dia solorento. Um dia maravilhoso para se estar com a namorada e com os pais.

Acordei com as velhas a conversar à minha janela e a fazerem um escabeche do caralho.
Levantei-me, fui até ao computador e liguei. Estive um pouco na Internet a ver uns sites e novidades e fui lavar o cabelo. (Sim sou muito assíduo) ^^

Fui até há cozinha comer qualquer coisa.
Daí fui-me vestir e pus desodorizante. Levei o telemóvel e a carteira comigo e claro o meu MP3 :P

Quando vou a abrir a porta para me ir embora, deparo-me com a Inês quase a bater com os dedos na porta. (Aquele momento em que nós abrimos a porta primeiro que a outra pessoa bata na porta.

Começamos a rir.
Dei-lhe um beijo e ela ainda se continuava a rir, até senti o dente dela a tocar nos meus lábios. ^^ Até demos um linguado pelo meio e tal e lá ficámos todos babados. ^^

- O que é que vinhas aqui fazer?
- Vinha buscar-te para irmos até ao parque andar de baloiço e estar por lá um bocado.
Queres vir?
- Sim quero. Vamos?

Ela sorriu de agrado.
Lá fomos nós todos abraçadinhos pela rua fora.
Andamos aí quê? 300, 600 metros. Não seriam tantos, seriam mais uns 500 metros vá.

Lá fomos andar de baloiço. Não estava lá muita gente no parque, porque também era mesmo de manhãzinha e ainda havia pouca gente na rua. Era dia de feira, agora imaginem onde é que as pessoas estavam. :D

Vira-se ela para mim com aquele sorriso na cara enquanto se baloiçava loucamente:
- Pedro, olha para mim.
- Anda mais de vagar, vais-te aleijar.
- Não vou nada, olhar para mim.
- Estou a olhar...

De repente ela solta um grito de alegria mas ao mesmo tempo, um grito daqueles de quem se vai aleijar tas a ver?
Viro-me para ela, e vejo-a a cair com o rabo no chão e a cair por as mãos no chão para se aleijar.

Saio do baloiço e vou ter com ela.
- Estás bem Inês? Onde é que te aleijas-te?
- Ó Pedro, ajuda-me. (Começa a chorar de tanta dor no rabo)
- Tem calma. Vá anda cá. (Peguei a pelos braços, pois reparei nas mãos, estavam cheias de areia e tinha um pouco de sangue.
- Ó Pedro doi-me tanto o rabo. Acho que parti algum osso.
- Não partis-te nada, achas que consegues andar? - Sim penso que sim, ajuda-me. Disse ela.

Lá fomos embora da-li. Ela dizia-me que ainda sentia dores e que achava que tinha partido algum osso.
E eu sempre a tentar a acalmar.
Fomos para minha casa. Ela teve dificuldades em andar, por causa das dores.

- Ó Pedro, leva-me ao colo, não consigo mais, por favor.
- Está bem amor, Põem os braços à volta do meu pescoço. Isso.

Lá lhe peguei ao colo, e ela toda contente e disse-me com aquela expressão "És tão querido".

Chegámos a casa e fui pola na cama, mas deitei-a muito devagarinho, para não sentir muitas dores no rabo.

- Vou-te buscar gelo para pores no rabo, para isso não piorar.
- Está, mas despacha-te que eu não quero ficar sozinha.
- És tão tola. ^^
- ^^

Trouxe-lhe uma saca com cubos de gelo.
- Tenho de te virar para te por o gelo no rabo.
- Tá, puxa-me.
- 1,2,3 Vrummm (cama), Aiiiiiiiiiiii (ela)
- Pronto temos de te tirar as calças. Ela olha para mim de repente com aqueles olhos do género "Tás parvo não?"
- É mesmo preciso? Diz ela com aquela voz de quem já não está achar piada nenhuma. - Sim respondi eu.

Lá tivemos cerca de 2min a tirar as calças.
debrucei-me sobre as cuecas delas na parte de trás e vi que estavam vermelhas, eu fiquei em estado de choque. Ela reparou na minha expressão facial e perguntou-me porque é que estava com aquela cara. Eu pronto tive de lhe contar.

- Tens sangue nas tuas cuecas, no rabo, onde te aleijas-te. Disse eu a gaguejar e com o medo da reacção dela.
- Tenho o quê? Sangue? Ela passou as mãos pelas cuecas e olha para elas e fica num estado devastado. Não sei como não se ficou ficou ali.

- Tenho de te tirar as cuecas, tá?
- Tá, mas com cuidado, ó Pedro desculpa.
- Não faz mal, vá deixa-me tirar-te as cuecas...

Ao tirar-lhe as cuecas, ela gritou tanto que parecia que estava a parir.
credo, ó Inês. Ela estavam tão desfalecida quando acabei de lhe puxar as cuecas para baixo. :(

Não sabia o que fazer, estávamos tão preocupados com aquilo.

- Ó Inês, tu não me morras caralho!
- Ó Pedro o que vamos fazer? Sinto-me cansada.
- Inês mantem-te acordada.
- Tive uma ideia, espera já venho...
- Ó Pedrooooo, o amor, não vás, fica aqui. (começa a chorar)
- Já estou aqui, fui buscar uma toalha e a caixa de primeiros socorros.
- Ó Pedro... Amo-te! Quero estar aqui contigo.
- Eu sei, mas primeiro tenho de tratar dessa ferida.

Olhei para o rabo dela (bonito ^^) e encontrei umas pedras e nem era uma coisa muito grande, é só mais o corte por causa das calças, quando bateu no chão.
Lavei a ferida e tratei dela. A Inês, com as dores adormeceu.
Aprovei-tei para lhe tirar a roupa e lavar-lhe as partes intimas e as pernas.
Estava toda mijada, coitada da rapariga, com as dores todas. :(

Passei a minha mão suavemente pelas pernas dela.
Aproveitei para ir fechar persianas para ficar um pouco mais escuro e mais fresco.
Deito-me ao pé dela, e ficamos ali deitados quase 2 horas.

Ela acorda, e sente dores no rabo e sente aquele cheiro a urina.
- Que cheiro é este Pedro? - É o teu chichi Inês, Quando te puxei as cuecas, pensei que tive-ses notado mas pelos vistos a dor foi mais forte que sentires o chichi.

Mas tem calma que eu limpei-te toda.
- És um crido Pedro, dá-me um beijo um abraço. Quero-te, não te quero perder nunca.
És a pessoa mais amorosa que eu já conheci. És um verdadeiro amigo e que sabe tratar a namorada como uma rainha. ^^
- Inês agora temos de te levar ao hospital.
Os meus pais estão na feira acho, e os teus também.
Mas eu acho que era melhor ir-mos agora ao hospital.
Vou chamar o 112, assim é mais rápido está bem?

Lá telefonei e eles vieram logo.
Ela disse-me com aqueles olhos de assustada. Vem comigo Pedro.
Claro que vou Inês, puseram-na na maca e entrei de mãos dadas com ela.
Ela quando entrou parece que acordou para o mundo e disse assim para um dos bombeiros. "Ligue as sirenes" xD e ele disse-lhe que só o podia fazer se fosse muito grave. Mas com não era. Mas ela insistiu, e eu pronto também gostava de ouvir as sirenes, já sabem como é que é. Ele lá ligou e ficámos todos malucos e a rir-mos um para o outro.

Naquele momento parece que a dor lhe tinha passado e que por momentos a Inês tinha voltado a sentir vida dentro dela.

Ela foi tratada, levou 3 pontos naquele rabinho lindo. Já sabia que não podia lá voltar a por a mão durante algum tempo.
Fomos para casa no carro dos pais dela, e os meus pais foram atrás de nós.
Ela só dizia o quão agradecia ela estava.

Chegámos a casa dela, e eu tirei-a do carro e levei-a ao colo até ao quarto dela.
Pousei-a na cama, e ela agarrou-me no pescoço e começou a beijar-me e eu pronto não resisti á tentação e beijei-a também. Abraçámos nos e dé-mos mais uns beijos e naquela loucura toda o pai dela aparece. Vinha dizer que eu podia dormir em casa dela. Eu disse que tinha de ir pedir aos meus pais, e ele respondeu logo que já lhe tinha perguntado e que disseram que podia.
Ficámos mais que tolos com aquilo. A mãe chega-se á minha beira e pergunta-me.
- Queres uma cama, ou dormes com ela?
- Durmo com ela, ela quer-me perto dela. E eu quero estar com ela.

Durante o dia não saímos do quarto, ela deitada na cama e eu com o Portátil dela ao fundo da cama.
Ela a ver televisão e a rir-se com os bonecos do canal panda xD e eu a olhar para ela como quem: "esta gaja tá tolinha de todo". xD
Mas como sabia que ela era assim ^^

Depois á noite, e e ela estivemos a ver o filme "O Reino dos Céus" atá ás 2 da manhã.
EU abraçadinho a ela e ela toda contente. ^^

Ela dormiu que nem uma Pedra, e eu a olhar para a expressão dela. Era tão fofa, aquela carinha linda. :P
Adormeci.

Durante a noite, deu um grito.
Era um ponto que se tinha descosido. E tentei acalma-la fazendo-lhe caricias e dizendo-lhe que estava tudo bem, e que aquilo ia passar.
Ela lá se acalmou derramada em lágrimas de dor e sofrimento.
Apertou as minhas mão com força e disse:

- Pedro eu não aguento mais estas dores.
- Inês se eu pode-se passar as tuas dores para mim, eu faria sem questionar.
- Pedro, abraça-me com força, quero sentir o teu corpo quente no meu.

Ela acalmou, adormeceu como um anjo e não voltou a acordar.

De manha fomos ao médico por causa do ponto e fomos dar uma volta. (sozinhos pelo centro comercial)
Ela toda linda com umas calças de pijama (com porquinhos e bolinhas e corações ^^ )
No Centro comercial, tudo olhava para nós.

O resto imaginem vocês que eu já estou farto de escrever xD

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