Correr, muitas vezes de nada nos serve para fugir aos nossos problemas. Só serve para os atrasar por mais um par de horas, dias, anos. Eles acabam sempre por nos alcançar, quando paramos para recuperar os fôlegos que nos saíram pela boca, com o medo que fossem apanhados. As alturas em que somos apanhados pelos nossos problemas, digo problemas, como poderia dizer, erros, medos, tristezas, tudo se torna preto e branco, e com tudo o que aprendemos no passado, lá enfrentamos à nossa maneira os nossos problemas, pintando de novo, como sempre, as estradas por baixo dos nossos pés, a paisagem que se faz confundir com o céu, as flores que murcham por não terem cores que as façam ser bonitas para serem apreciadas.
Uma das melhores coisas, é, o encontrar alguém, que se junte a nós, para pintar o mundo, à nossa inteira maneira. Aquela rapariga, ou no caso delas, aquele rapaz, que nos deixa sentir tão bem ao seu lado, apetecendo-nos roubar-lhes os pincéis e as latas de tinta, e quando ele ou ela estiver a dormir, pintar as paredes do seu coração de outras cores, para que quando acordar, nos ame de maneiras diferentes. Acredito que ele(a), faça o mesmo quando estamos a dormir.
O mundo não tem cores. Nós é que o pintamos com os nossos interceiros gostos. E das maneiras como nos ensinaram a pintar as coisas.
Eu diria como a vida nos ensinou, com tudo de bom e mau que já vivemos e experimentamos.
ResponderEliminarQue um dia encontres esse alguém para pintares o mundo de todas as cores possiveis e imaginárias
:)