terça-feira, abril 12

As tuas mãos perseguem os arrepios na minha coluna.


As tuas mãos perseguem os arrepios na minha coluna. A tua mão por baixo da camisa que trago vestida, faz-me arreganhar os dentes do frio que sobre por esse buraco que abriste até ao meu corpo. A tua mão esquerda atrevesse a tocar-me no rosto corado. Amanhas o meu cabelo com o desejo de o ter só para ti. Espetas bem dentro da minha boca a língua excitada. Esses desejos que o teu corpo tenta esconder dos meus, não se escondem com facilidade dos meus olhos. Podes arfar quantas vezes quiseres, as tuas pupilas dilatarem das maneiras que mais te apetecer, o tremor e a intensidade com que tentas controlar a excitação que o teu corpo provoca no meu, já mais o conseguirás esconder. O silêncio transforma-se em sexo, em formas de carinhos, com intenções para maiores de idade. Estás a salivar pelos cantos da boca, soltas gemidos assim que o teu sinto é desapertado, os botões das calças atirados para lados opostos dos seus buracos. A mão que delicadamente desliza pela tua barriga, que passa por baixo das cuecas que trazes, passa pela zona "publica" com facilidade (fico excitado) empurro dois dos cinco que completam a minha mão para dentro de um lugar tão pequenino, húmido  com desejo a sexo, de cheiros intensos a excitações constantes.

Está na minha vez de as calças despir. De manter a camisa no lugar e o corpo suar de ansiedade de tocar no teu. As tuas mãos, suaves como os panos que a minha mão costuma por nas minhas almofadas, faz-me ter sensações estranhas. Quero que me toques. Que me faças suar, gritar de desejo, enquanto o corpo me treme o coração, tentando de um acto desesperado acabar com o meu sofrimento de estar à espera de te preencher o canal onde tenho os dois dedos da mão metidos.

Soltas lágrimas. Apercebeste da diferença de idades. Pois na tua cabeça, querias aquele momento para sempre na tua vida.

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