sábado, abril 9

Um dia.


Um dia. Quando o amor te deixar de caber no peito. Quando os lábios em sangue vivo se fizerem vestir de vermelho. As tuas mãos de cores pálidas se despirem. Os teus olhos perdidos de brilho, o teu corpo gasto pelo uso do excessivo sexo. Saberei que estás pelas horas da morte, assim como eu estou. Mas... Enquanto o amor te fizer sorrir e as mãos as delicias do coração fizer. Saberei tal como a mim um dia me irá acontecer, estás sóbria o suficiente para partilhar dessas loucuras e dias melancólicos e outros tantos deveras felizes com a minha presença. Saltarás para o meu colo assim como eu para cima da tua boca satisfazer-nos os corpos dos beijos e caricias que tanto quer ver trocado.

Assim que o sol fechar os olhos e ás escuras ficarmos debaixo dos lençóis. Vamos jurar às estrelas os nossos segredos. Só para que todos os dias de manhã nos devolvam o sol.

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