sexta-feira, março 4

As culpas, podem ser postas só em mim

É maldade. Maldade é aquilo que tenho no coração. Fiz sofrer e já sofri. Cometi erros. Os piores diria eu. Sofri/sofro por ser assim. A cada nova relação aprendo sempre uma lição, um pedaço de amor que é dado e julgava morto dentro de mim. E, se tudo fosse perfeito?  Não ganharia essas experiências. Nem maneiras de ser, de estar, ver e fazer o amor de cada relação ainda melhor.

As culpas, podem ser postas só em mim. Como preferires. Não me importo. Pois já sofro o suficiente, (e sei que tu também sofres) por te ter feito sofrer assim. Daquela maneira tão má. Deveria ter-te dito logo no inicio, mas no inicio tudo era ainda fresco. muito no inicio eu ainda era fresco, verde como aquelas laranjas que parecem limão. Se é que me consegues entender.
Deveria ter-te contado que senti algo por ela no inicio. E sim, tens razão estava cego. E quando me apercebi de que te ia perder, lutei por ti. Foi quando me apercebi de que estava a começar a sentir um grande amor por ti. O que fiz não tem culpa nem qualquer desculpa. Escondi-te o facto é verdade, assim como tu me escondeste o teu. Somos ambos culpados.

Estou triste sim. Por ter feito o que fiz a ti. Só que à medida que o tempo passava, mais certezas tinha de que era de ti que eu gostava. Foi por isso que nunca te disse nada. Porque nunca houve nada. Nunca estive com a rapariga e certamente, nunca iria estar. Tu! Tu fazias-me feliz. Graças a ti, podia dormir bem de noite. Já não me faltava o ar como acontece a partir daquela sexta feira. Fazias-me alegria, pondo-me sempre bem disposto. Nunca te tomei como garantida. Pois sacia como animais que somos, um dia tudo não passaria de um sonho, ou então de um amor irrespondível. Para mim, não foi um sonho, foi uma realidade que levarei comigo numa ponta do coração até que me falhe. Devo-te um obrigado. Foste mais que uma namorada. Uma amiga, uma mulher, um desejo. Foste tudo! E eu? Eu espero ter dado e sido para ti o que sempre esperaste. Amei-te até o coração pedir que parasse de te dar tanto mimo por tanto amor que coloquei em ti.

Nunca digas que eu não fui o suficiente para ti.
Posso ter-te escondido muita coisa, mas o amor, esse sempre foi verdadeiro. Pude não o ter dado em formas de mimo, mas dei-to. Não posso ser mais especifico, porque todos os dias contigo, já te estava a dar amor. Sempre que te dava a mão, um beijo, um mimo, um olhar sobre ti. 

Por outro lado, a inocência que mantens no rosto, faz-me pensar que o amor nunca foi demais.

Tentava cuidar o melhor que podia de ti. Mas sinto que falhei nessa parte.

2 comentários:

  1. A culpa nunca é só de um...por vezes é pura incompatibilidade, não estava destinado...erguer a cabeça e seguir...lições aprendidas para a próxima volta =)
    Beijo e bom fim de semana*

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  2. "É maldade. Maldade é aquilo que tenho no coração. Fiz sofrer e já sofri. Cometi erros. Os piores diria eu. Sofri/sofro por ser assim. A cada nova relação aprendo sempre uma lição, um pedaço de amor que é dado e julgava morto dentro de mim. E, se tudo fosse perfeito? Não ganharia essas experiências. Nem maneiras de ser, de estar, ver e fazer o amor de cada relação ainda melhor"

    Me identifiquei aqui...

    bjos no ♥

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