Nunca deixes de brilhar.

Quando te vejo, fico envergonhado. Fecho os olhos com toda a força. Fico tenso e não me mexo mais. Mas tu teimas em de alguma maneira abraçar-me sem te pedir, sem te impedir sem te dizer nada. Abraças-me porque gostas que alguém te olhe de frente, te sinta no corpo, mesmo com a timidez que me vai pondo triste. Viro os olhos ao chão evitando olhar-te de frente. Abraças-me com força, aquecendo o meu peito, pondo-me com os calores. Ficamos assim durante segundos, até te sentir por completo no meu corpo. Levanto os braços e abraço-te com medo de te apertar em demasia. Olho-te de frente. Já não tenho medo. Ouvi uma voz cá dentro. Eu começara a chorar. Não vejo o amanha, mas tu ajudaste-me a ver o hoje.

Sol? Nunca deixes de brilhar.