sexta-feira, setembro 24

Chamas-me Deus...


Chamas-me Deus. Deus da escrita dos blogs. Dizes que o sou, mas disso nada tenho no corpo. Não tenho o dom que dizes que tenho. Sou normal, escrevo em português como tu. Pode não ser da forma mais correcta e os erros podem ser os mais absurdos, mas o que importa o que os textos significam para mim. Não sou perfeito, nem a perfeição me está no corpo. Podes-me chamar Deus à vontade. Delirar com o que escrevo, ter sensações estranhas na cabeça e perguntas de como consigo escrever tão bem na ponta da barriga. Mas não me peças para ser perfeito, nem me coloques num patamar onde sabes que poderei cair e desiludir-te. Poderei nos meus anos de juventude ter escrito bem, ou sem tantos erros como agora, ou com a falta de gosto pelas palavras. Mas continuarei a ser normal nos textos que escrevo. A dedicar-lhe sensações constantes e agradáveis.

Se eu dissesse que não sou nada disso, afirmarias que sim. Que escrevo de uma maneira bonita e sofisticada ou agradável. Que tenho jeito para a escrita. Eu não quero estar no topo, e no fim cair que nem um tolo. Posso usar as palavras com orgulho e escreve-las com uma enorme vontade de as deter no coração, mas não sou nenhum escritor com nenhum dom, nem um Deus. Diz-me o que sentes, o que achas. Diz-me quantas vezes que quiseres, tudo o que me queres dizer sobre a minha escrita. Mas não me grites aos ouvidos. Mesmo que diga que não escreva por aí alem, sei que algumas vezes, apenas algumas vezes lá me sai um textinho em condições, mas nunca escrevo realmente bem. Mas já agora. O que és escrever para ti? Escrevo bem em que sentido??

Olha nos meus olhos. Diz-me que é tudo mentira.

Meus caros leitores. Desculpem não colocar nada novo todos os dias, nem retorquir aos comentários que me fazem, mas tive um mês difícil. 

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