domingo, setembro 26

Fugir dos monstros.


Quando saiu à rua, escondo a cara para que ninguém me reconheça. Evito assim a cara dos monstros me assuste. Assim que algum me conhece, é tempo de correr. De fugir dos monstros que me atormentam à noite. As saudosas vozes que o meu coração tem tendência a fazer no surgimento destes monstros e dos seus valentes levantares de som para me assustar, põem-me doido. Impossível de deixar de tremer, sem tirar os lencois de cima da minha cabeça vou esperando que nunca se cheguem perto da cama. Respirando como se tivesse os pulmões fora do meu corpo vou tentando ouvir os mais ínfimos barulhos ou estalídos que ouvir.

1 comentário:

  1. Todos temos os nossos monstros e ás vezes eles deixam de andar à nossa volta para passarem a viver dentro de nós...

    ResponderEliminar