quarta-feira, agosto 25

Um dia. Um certo dia.


Um dia. Dos meus olhos irão sair lágrimas. Pequenas e transparentes gotas de água de sabor doce. Esse dia, será o dia em que o meu coração deixará de sentir. Será o dia em que irei morrer nos teus braços, nas tuas mãos, na tua mente, no teu coração. Irei ver a vida que tive através dos meus olhos, até que no fim dessa mesma visão, terei um aperto no coração, por causa de ter amado alguém tão humano como tu.

Pegar-te na mão. Sorrir para ti, dando algo para que te recordes de mim. OU algo que te fizesse chorar de tanta alegria que sentisses. Dedicar-te as mais belas cartas de amor. Mostrar-te o interior do meu coração, sem que nunca fosse preciso dar-te a chave dele. Olhar para as estrelas e mostrar-te para onde vou quando me for. Pois nunca mais voltarei. Agarra-me com força. Não me deixes partir. Não me deixes ir embora. Mata a morte com o teu coração. Mostra-lhe que precisas de mim. Mais do que ela precisará de mim. Olha-me nos olhos e promete-me que irás ser feliz. Preciso de ti no meio dos meus braços. Eu não te quero ver a chorar. Eu tento, compor todas as peças do meu coração, eu tento. Entrelaça os teus dedos nos meus.

Fecha os olhos e conta até cinco. Vamos cruzar a única coisa que conhecemos. Misturar as alegrias, os amores, as tristezas e os choros que enfrentamos juntos, assim não terás de chorar sozinha.

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