sábado, janeiro 30

No meio do caos...

Tens o sorriso mais bonito, os olhares mais ambiciosos que alguma vez registei com a minha caneta. Tens um ardor no peito, impossível de apagar com as lágrimas, para que tanto te esforças que saiam, lavando-te e atenuando os ardores.

No meio do caos... Permaneces Resistindo...
Tentando num acto sincero, de bravura ao peito, e esforçando aguentar o coração nas tuas mãos, enfrentas os vidros que vão caindo como chuva, tentando cortar bocados de ti. Tirando-te as alegrias com que tencionavas fazer outra pessoa sentir-se feliz. Assistindo, apercebendo de que tens o coração na mão, gritas no sentido oposto do vendo. Ficou anulado o efeito que me querias transmitir. Queres dar-mo e, nunca nada de mim soubeste. Não tinha de ser assim. Dás em desespero para que salve o teu instrumento de carinho e emoção. Dás-mo. Impávido, vendo-te sofrer, corro para junto de ti. Nu, como vim ao mundo. Se alguma coisa de mim tem de sair, que saia, a tua presença precisa de continuar. Já não sou preciso neste mundo, no momento que te salvar ou conseguir resguardar o teu corpo de todos os males que em ti caiem. Agarra-te a mim. Começo a sentir os cortes. Cada um a ser mais profundo. Mais sangue vejo a sair do meu corpo, encetando o teu corpo debaixo desta chuva mortífera.

Olhando para o teu belo sorriso, roubando de ti esses olhares de que tanto me tentas despir a alma, tentando abotoar o teu coração ao buraco do meu. Nunca me digas adeus, mesmo sabendo que não te consigo proteger e fazer-te sentir tão bem como gostaria/as. Continuarei a ter esperança de te poder fazer feliz, de sorrisos bonitos, de pensamentos belos, amores quentes e beijos que te façam sentir tão protegida quanto possivel. Proteger-te e fazer-te sentir ao meu lado, de mãos dadas, criando calor à nossa volta.

Desculpa. Larguei a tua mão, por ter medo. Pois nunca conheci ninguém tão perfeita como tu. Olho apenas para ti. As lágrimas continuam a correr pelas bochechas abaixo, desejando que cada vez que sentir o teu coração bater, não sinta saudades tuas, e que todos os dias esteja ao teu lado. Voltando a querer que passes essa mão pequenina e quente sobre o meu rosto, limpando todas as lágrimas. Estou a fazer memórias sozinho. Amar-te é como ter uma ferida. O coração aleija-se, todos os dias que te invento nos meus braços, com a pressa de te conhecer. Amo-te e permaneço à tua espera.

D. Sebastião! Chega-te perto, quero dar-te uma palavra. Falai comigo... Preenche-me este espaço vazio. Sinto o ar a ser desperdiçado por muito tempo. Estou sozinho, dá-me um pedaço da tua força e esse teu antigo charme. Pode ser que tenha sorte. (a)

6 comentários:

  1. Não escreves a preto , escfreves da cor da magia , escreves tão mas tão bem :$
    é mais um texto perfeito , cheio de sentimentos , cheio de emoções .
    adorei .

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  2. As tuas palavras prendem, como cordas invisíveis, e transmitem um coração belo, isso nota-se.
    Obrigada *_*

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  3. que texto mais lindo e tão cheio de sentimentos :$
    dá para se ficar emocionada com tais palavras L'
    um beijo*

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  4. tu e o d. Sbestião :D
    está lindo pedro +.+

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  5. ja não vinha aqui ha um bom bocado, continuas a escrever tão bem como sempre, até melhor.

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