segunda-feira, outubro 26

Matei-te sem saber tudo...


Apareces em casa com uma mala ao peito. Gritando pelo meu nome. Em lágrimas que te limpam da maquilhagem presente na cara. Vem um moço na tua direcção completo e despenteado. Fico espantado... Quem é ele? Que faz aqui? E tu que se passa?

- Amo-te tanto Pedro!! Tanto!
- O que aconteceu?
- Deixa-me entrar por favor, não estou bem aqui fora.
- Entra vamos para o meu quarto.

Contou-me a história e percebi tudo mal, e empurrei-a contra o armário. bateu com a cabeça e ficou inconsciente. A mala abriu-se e foi uma erupção de fotografias minhas e de folhas de jardim encarnadas. Era tudo para mim. Ela afinal tinha razão. Eu era tudo para ela. Aquele moço atirou-se a ela, como me tinha contado. Puxou-a e tentou fazer tal coisa na casa de banho da estação... Nunca o chegou a fazer. Ela tinha razão, estaria a vir ter comigo, para estar ao meu lado o resto do dia. Não sei o que fazer...

4 comentários:

  1. ' A mala abriu-se e foi uma erupção de fotografias minhas e de folhas de jardim encarnadas. ' :')

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  2. Por vezes julgamos o todo, sem o saber por inteiro... :$ Acontece...

    Acontece vezes demais (_ _)

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  3. recordaste de um susto que apanhamos ? Foi o que isto me fez lembrar :X

    Elo.

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  4. :x, ó. é terrível quando nos precipitamos.

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