sábado, junho 27

Por todas as vezes que nunca fui eu.


Tens a inveja que te segura o coração. Quero mostrar-te uma coisa. O meu amor morre de calor. Olha para mim. Não verás mais esta cara. Sustem o fôlego. Deixas-te de ser passado para ser uma inexistência. Não, não venhas com remorsos nem tentes simplificar o que não se pode evitar. Vamos imaginar que não te deixo com este adeus finito. Eu fui aquele que te levantou de todas as quedas. Fui aquele que sofreu para que pudesses ser alegre e viver bem. Eu sei, o tempo altera tudo. Ei é isto que tu queres? Isto deixou de ser um sonho. Não te quero deixar mais estou a cair. E nem me estás a ajudar.

Larguei todos os meus vícios para ter apenas um que eras tu. Quero-te dizer do que é que tenho medo. Quero saber de que é que tens medo. Devias morder a língua por cada mentira. Certo ou errado, espero que morras. Suga-me todo o sangue que passeia por este corpo impotente de te conseguir tirar. Sustem o fôlego enquanto te atiro à agua gélida do tórrido verão. Ninguém me avisou que estas visões poderiam causar efeitos secundários, criar emoções numa vida ainda curta. Pega na minha mão, vem comigo, vou-te mostrar o que vejo. Quero que saibas que é tudo parte da magia. Esse sorriso faz-me confusão. Como podes sorrir enquanto te firo os sentimentos mais profundos? Consegues lembrar-te o porquê de te ter deixado? A esperança morreu primeiro e alterou o ritmo da minha própria vida.

Choro apenas quando chove, pois perguntas, estás a chorar? E eu respondo. Não, está a chover.
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2 comentários:

  1. Começar de novo, voltar ao inicio ...

    Força @

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  2. sou eu :$
    eu sou detentora de várias 'personalidades' e cada uma assume uma função relativamente há outra coiso.

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