quarta-feira, maio 6

Quando tudo crece!

Quando tudo cresce da raiz da felicidade... da pureza do prazer da criatividade. Na interacção de todos os meios envolventes e inexistentes num único sitio especifico, agarrados num tempo parado pela alegria contemplada pela tristeza que tanta a todo o custo fazer-se mais, tornar-se mais do que já foi e é. Quando as cores do arco-íris deixam de ser vistas e deixam de ter o seu sentido, no perfeito arco da corrente por onde se transpira o enigma. A tempestade de milhões de raios carregados de sorrisos, alguns falsos, outros verdadeiros, tornando-se mais do que simples sorrisos produzidos pelos raios de luz vindos do longínquo céu que me separa de cada palavra que escrevo, de cada amor que deito nelas, de cada olhar que mando sobre todas estas que escrevo com a essência de querer mais, e mais. As cores surpreendem-me cada vez que vejo a Inês. A Inês vestida às cores. As cores são o que de melhor posso pedir ao incompleto mundo visionário que se transforma de fora para dentro e de dentro para fora, numa manha que envolve mais do que um simples gesto de dois órgãos redondos que vêem um colar de cores bem ao fundo, sustendo da proporção mágica sem explicações emocionais, criticando tudo sem respondendo ou questionando nada, apenas aplicando o que é e aquilo que apenas sabe o que é, e aquilo que sabe, aquilo que só conhece. Amanha já não terei tudo isto, talvez menos, talvez ainda mais, dependerá de como correr a noite que se forma um mando transparente que me alberga de tudo, e me protege do que não quer ver, nem ouvir. Vem vindo ao "para sempre".

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