sábado, maio 23

Quando o mundo parar, vais-te virar contra ele.
A gota de sangue foi derramada para dentro do coração partido.
Partido por todas as mentiras ditas e recebidas.
Repara no perdão a caminho da tempestade.
O chão de vidro parte-se à tua passagem.
Eu cravo as minhas mãos no coração, na esperança de o conseguir fazer parar.
Quero provar que estou errado em tudo.
Nem com a minha voz delicada o consigo fazer.
Apanho vergonha do que mais temo. E a culpa continua a crescer.
Amanha quero amar-me, mas acabo sempre sozinho.
O meu amor não se consegue levantar.
Já nem as prendas que te ofereço servem para me conter em ti.
Hoje, apercebo-me, de que devo dizer tudo sem ter medo e remorsos.
Eu sempre pensei primeiro. Em ti!

Não me quero justificar. Pois sei que não vai valer apena.
Estas mentiras, são bocados de espelhos.
Sente só o que me vai cá dentro.
Continuo a sentir-me perdido.
Sinto-me tão bem assim por tantos instantes.

O que pouco interessa já não se manifesta.
Culpo sem ter razão, cuidado com as costas.
Mantém a respiração constante, pois isto ainda não acabou.
Eu não consigo encontrar a tua mão.
Estarei sem forças?
Começo a ter medo de estar sozinho.
Assim queria ficar. Cada vez é mais dificil de estar.
À vontade comigo já eu estou.
Precisarei realmente de uma pessoa?
Cuidado eu consigo sentir.

Ainda espero pelos teus gritos a meio da noite.
Os flash's dos antigos tempos que forço esquecer.
Não me dão tempo para sequer escrever.
O que é que eu fiz?
Com uma mente tão bonita. O que é que lhe fizeste?

Though I can't spend my time with you & me

A sociedade só existe porque alguém tinha e tem medo de crescer sozinho e sem ninguém com quem partilhar experiências de vida e coisas do género. Impedir -te de crescer como quiseres. Fazendo assim a tua vida. Prende-te porque não quer que sejas feliz à tua maneira, mas sim à de toda agente.

1 comentário:

  1. "Quando o mundo parar, vais-te virar contra ele.
    A gota de sangue foi derramada para dentro do coração partido.
    Partido por todas as mentiras ditas e recebidas.
    Repara no perdão a caminho da tempestade.
    O chão de vidro parte-se à tua passagem.
    Eu cravo as minhas mãos no coração, na esperança de o conseguir fazer parar.
    Quero provar que estou errado em tudo.
    Nem com a minha voz delicada o consigo fazer."

    Sabes que mais? Vou tomar isto para mim. Vou egoisticamente fazer destas palavras minhas. Não amei, não adorei. Odiei. É mesmo assim que sinto.

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