O poder que sai dos teus olhos... É tão lindo e maduro, como as mãos frias que transportas ao longo do teu branco e magro corpo. Que esperas tu? Por um sinal? Eu sou o teu sinal. Se não o sou, quero ser. Porque não me quereis como seu sinal? Sou demasiado ou pouco para ti? Que esperas tu afinal? Diz-me nos olhos. Consegues ver os meus? Tu que dizes que consigo falar com os olhos. Vá. Esses teus olhos encharcados de poder agora estão prontos para gritar bem alto à minha beira. Faz-o. Porque não o fazes? Olha a oportunidade a ir embora. Vai haver mais, mas será um grito tão forte como o que vejo nesses teus olhos brilhantes pelo sol atrás de mim? Pensa por um bocado e faz o que tens a fazer. Espero que tenhas esperança. E que não te arrependas.
Que posso eu ver neste mundo? Que posso eu fazer? Que me importa?
"O mundo é tão grande e com palavras torna-se tão pequeno."
Costumavas ser tanto, ser tudo. Olha no que te tornas. Tu apercebes-te do que fazes? Reparas? Parece que não. (olhando para o vazio) Pára, já disse! Afectas-me com tudo o que trazes, com tudo o que vestes, dizes ou fazes. Deixa-me de uma vez. Matai-me. Queres os meus pais. Pais que são meus desde que me conheço. Que queres tu?
Respiro o ar melancólico que se forma fora deste quarto. Sinto o tempo que não é tempo. Não é tempo porque não se vê, e é tempo porque se conta pelos dedos da minha direita mão. Os ares que me alegram desvanecem com este tempo. Um tempo de humidade caída ao relento do vento. O céu cinzento como as luvas que trago calçadas nas mãos. Tal como a capa que me cobre da chuva fria que cai das nuvens brancas e pálidas do oceano negro e escuro. As luzes que brilham. Com os seus 5 cantos,(as estrelas) que me impedem de ver o que está por de trás da sua magia encantadora. Quero ver. Não consigo.
Vejo-vos de fora, tudo é tão... Pensam que estou mal, que estou errado, que faço mal as coisas, mas enganam-se. São vocês aqueles que estão mal. É claro que nunca dirão que são vocês, nem eu que sou eu. Não esperem isso de mim, tal como eu de vocês já espero. Reflictam. Deixai-me abrir os olhos e ver que tudo isto que digo está certo. Deixe ver-me ao espelho toda a vez que pensar no sol. Cada vez que caminhar, que tocar, que respirar cada pedaço, cada metro cúbico de ar contido em todo o meu corpo. Fazê-lo desaparecer como eu quero que desapareça. Fazê-lo sentir que está errado quando pensa que está certo. Parai.
Tudo isto que vivo. É como estar a viver num mundo imaginário. Um mundo que espera que viva realmente o que sei que não posso viver. Viver na ilusão. Está tudo tão calmo. O vento sopra, mas não se ouve, o sol que me queima a face, tentando de uma vez queimar a retina dos meus olhos, os meus tímpanos a ficarem mais apertados, mais comprimidos. Tudo pára. Tudo fica claro por uns momentos. Houve-se o sossego, e a simplicidade das paisagens verdes que o mundo nos mostra numa indirecta expressão de culpa por cada vez que lhe tiramos um ramo.
Que posso eu ver neste mundo? Que posso eu fazer? Que me importa?
"O mundo é tão grande e com palavras torna-se tão pequeno."
Costumavas ser tanto, ser tudo. Olha no que te tornas. Tu apercebes-te do que fazes? Reparas? Parece que não. (olhando para o vazio) Pára, já disse! Afectas-me com tudo o que trazes, com tudo o que vestes, dizes ou fazes. Deixa-me de uma vez. Matai-me. Queres os meus pais. Pais que são meus desde que me conheço. Que queres tu?
Respiro o ar melancólico que se forma fora deste quarto. Sinto o tempo que não é tempo. Não é tempo porque não se vê, e é tempo porque se conta pelos dedos da minha direita mão. Os ares que me alegram desvanecem com este tempo. Um tempo de humidade caída ao relento do vento. O céu cinzento como as luvas que trago calçadas nas mãos. Tal como a capa que me cobre da chuva fria que cai das nuvens brancas e pálidas do oceano negro e escuro. As luzes que brilham. Com os seus 5 cantos,(as estrelas) que me impedem de ver o que está por de trás da sua magia encantadora. Quero ver. Não consigo.
Vejo-vos de fora, tudo é tão... Pensam que estou mal, que estou errado, que faço mal as coisas, mas enganam-se. São vocês aqueles que estão mal. É claro que nunca dirão que são vocês, nem eu que sou eu. Não esperem isso de mim, tal como eu de vocês já espero. Reflictam. Deixai-me abrir os olhos e ver que tudo isto que digo está certo. Deixe ver-me ao espelho toda a vez que pensar no sol. Cada vez que caminhar, que tocar, que respirar cada pedaço, cada metro cúbico de ar contido em todo o meu corpo. Fazê-lo desaparecer como eu quero que desapareça. Fazê-lo sentir que está errado quando pensa que está certo. Parai.
Tudo isto que vivo. É como estar a viver num mundo imaginário. Um mundo que espera que viva realmente o que sei que não posso viver. Viver na ilusão. Está tudo tão calmo. O vento sopra, mas não se ouve, o sol que me queima a face, tentando de uma vez queimar a retina dos meus olhos, os meus tímpanos a ficarem mais apertados, mais comprimidos. Tudo pára. Tudo fica claro por uns momentos. Houve-se o sossego, e a simplicidade das paisagens verdes que o mundo nos mostra numa indirecta expressão de culpa por cada vez que lhe tiramos um ramo.
Acho que sofrem as duas na altura na mesma porporção de tristeza. A questão é que quando vertes lágrimas, expeles o veneno que te percorre no corpo.E aí não desaparece o problema a tristeza, claro). Mas trata-la. E passa mais rápido. Quando não choras, não reages, interiorizas. Interiorizas, acumulas e emboras racionalmente sabes que não deverias estar bem a verdade é que estás. A tua avó morreu? E então? O teu namorado afinal não é bem só teu, sabias? O teu pai não quer saber de ti para nada e as tuas notas estão a descer a pique. E o que fazes? Sorris, dizes disparates, cantas e estás bem. Mas estás? ris, garagalhadas e gargalhadas aos montes. E quando paras de rir não sentes nada. Nada.
ResponderEliminarO teu corpo está completamente adormecido. Não sentes a tristeza mas também não te alimenta a alegria. No entanto, tu vais rir muito e muito. E fazer tantas mais coisas de bom humor esse que comanda o teu corpo que não reage, que deixou de ter alma e passa a ser um depósito de carne comandado pela dissimulação da tristeza feita automato. Até um dia começares a chorar sem motivo algum e tu até estavas bem e nesse dia até estavas a ultrapassar tudo, todo esse jogo manipulado do teu corpo que desconhecias mas eis que choras e choras e choras. Vai chorar horas, horas a fio. Um gesto mecanico: soluças e vertes àgua sem sentimento algum. Choras. Choras e choras. Até adormeceres extenuada de cansaço envoltas nessas tuas lágrimas. Sofres por não conseguir parar e sofres porque não tens dominio algum nesse teu fraco corpo.
E quando acordares sabes que não expeliste a amargura, esse veneno que circula em ti porque não estavas consciente do que fazias. Não estavas e não estas. Aliviaste só esse teu amontoado de peles que já não aguentava submerso em lágrimas. na realidade é só o mais egoísta dos orgãos: o coração. Quer tanto viver que se apodera de ti e expulsa essas lágrimas em que está submerso para poder respirar.
E depois'? a tristeza deixa-a lá ficar na mesma. Até lhe dá gosto. Fala-se dele assim. Enaltece-lhe o ego.
Egoísta.