domingo, março 8

Desafio = meme

A Ana Paula Motta, passou-me este desafio.

1 - Agarrar o livro mais próximo
2 - Abrir na pág.161
3 - Procurar a quinta frase completa
4 - Colocar a frase no blog
5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa

Mesmo à mão tinha o livro com poemas de Fernando Pessoa com a selecção de "Adolfo Casais Monteiro" (Poesia de Fernando Pessoa) do seu heterónimo (Álvaro de Campos), da Editorial Presença.

Página 161 a 5ª frase completa:
"Quando eu morrer,
Quando eu me for, ignobilmente, como toda a gente,
Por aquele caminho cuja ideia se não pode enfrentar de frente."

E passo o prato para lavar a:
1º - Isa Teixeira A minha vida em momentos
2º - Filipa <3 - Aroma F // Gosta da palavra sentimento
3º - ACATARINA - A Cores
4º - Maria Miguel - como uma apóstrofe
5º -Masked - Reflexos de uma alma

Que ganhe o melhor num jogo não competitivo. =D

Ps: O mais interessante é que eu fui procurar este desafio pelos imensos post que existem com este desafio e parei no Casa das Palavras. Agora que revejo o post ou melhor o desafio proposto, verifiquei que o desafio em si se tinha perdido. O desafio chama-se "meme" e é suposto ter-se um simples ou selo. Como é tão giro ver tudo isto a acontecer de blog para blog. ^^

1 comentário:

  1. "Por aquela porta a que, se pudéssemos assomar, não assomaríamos
    Para aquele porto que o capitão do Navio não conhece,
    Seja por esta hora condigna dos tédios que tive,
    Por esta hora mística e espiritual e antiquíssima,
    Por esta hora em que talvez, há muito mais tempo do que parece,
    Platão sonhando viu a idéia de Deus
    Esculpir corpo e existência nitidamente plausível.
    Dentro do seu pensamento exteriorizado como um campo.

    Seja por esta hora que me leveis a enterrar,
    Por esta hora que eu não sei como viver,
    Em que não sei que sensações ter ou fingir que tenho,
    Por esta hora cuja misericórdia é torturada e excessiva,
    Cujas sombras vêm de qualquer outra coisa que não as coisas,
    Cuja passagem não roça vestes no chão da Vida Sensível
    Nem deixa perfume nos caminhos do Olhar.

    Cruza as mãos sobre o joelho, ó companheira que eu não tenho nem quero ter.
    Cruza as mãos sobre o joelho e olha-me em silêncio
    A esta hora em que eu não posso ver que tu me olhas,
    Olha-me em silêncio e em segredo e pergunta a ti própria
    — Tu que me conheces — quem eu sou ..."


    Ps. Palminhas Fernandinho! (a)

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