terça-feira, janeiro 13

Amiga Impecável.

Hoje mostrei a amizade que sinto por ti. Pela pessoa que deitas cá para fora. Cada olhar teu percorre o meu coração que o faz palpitar depressa. Tão depressa que não consigo controlar a respiração e sempre que quero falar, as palavras saem todas atropeladas umas por cima das outras. És única, fixe, gira, sociável, amiga, companheira, e a cima de tudo, uma pessoa espectacular. Agradas-me só com a tua presença. De tanto gostar de ti, de tanto gostar de te ter como amiga, muitas vezes acho que exagero nas minhas frases de "amigo". Tu consegues chatear-me o juízo e eu até gosto da maneira de como o fazes. Amiga és tu, que ouves e sabes ouvir. Tenho um certo receio de desapareceres com a tua felicidade que me dá um sinónimo da vida. Mesmo quando não estás ao meu lado, basta pensar em ti, para me sentir seguro e confiante. Tenho medo sabes? Medo de nunca mais te ver, nunca mais te poder tocar, numa mais te poder dar um daqueles abraços, conversar contigo, desabafar contigo sobre as extravagancias dos meus pesadelos. Consegues ser a pessoa mais querida. Mesmo estando mal com os teus problemas. Sabes que estou ao teu lado. Mesmo não estando fisicamente. Sinto que, desabafas mais comigo do que com outras pessoas. Mas devo ser eu com a mania da perseguição outra vez. Tenho um carinho por ti incalculável. Amiga como tu, só a Nicole. =) E essa sabe o valor que tem na minha, tal como a Inês. São as duas pessoas a quem eu devo muito. Pois aturaram as minhas birras, as minhas choradeiras, as minhas depressões, os meus desassossegos, os meus desejos incompletos e a minha capacidade de querer ser perfeito, mas já era perfeito à minha maneira. És uma amiga que não esqueço. Fazes mais do que o ar que respiro. =)

Deixas de ser tudo, e passas a ser um nada...

Fazes-me esquecer um coração que começa a ficar perdido. Não, não é o meu. O sangue que até à pouco fazia passeio turístico no meu corpo não era o meu. Mas sim de alguém que nunca mereceu. Tiro as tuas mãos da minha cara, do meu coração, da minha vida. Tiro-te para um curto sempre. Um Desejo. Um pensamento e um sentimento que nunca foi perdido. Coso as minhas veias, cada canto do meu coração. A cada bocado teu que eu encontro, atiro para a fogueira. Queimo tudo o que outrora tive de ti. Ainda ouço o teu choro. O teu desassossego. As lágrimas que deitas, ou que possas deitar quando lês isto. Quando lês sobre ti. A crueldade é demasiado grande para a deitar cá para fora. Principalmente a uma menina tão «desabrochada» como tu. Sentir-te é a ultima coisa que quero de ti. A primeira é um sossego, ou uma noticia tua ou um barulho teu, que para mim cada vez se torna mais inaudível a cada dia que passa. Começa a sentir...

P.S: Adoro ler o que escrevo. Mesmo sabendo que é meu. Parece que não sou eu quando o escrevo. Mas adoro, melhor, amo o que escrevo, da maneira como escrevo. Mesmo que seja a coisa mais esquisita ou a coisa mais brilhante de todo este ínfimo universo, mesmo sendo eu um pequenino ser dentro de um grande. Adoro a forma como me expresso mentalmente. ^-^

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