sábado, dezembro 13

Não sei o que sou.

Há coisas do catano.

O ultimo post (o de ontem) foi mesmo porque não me apetecia escrever nada, Pelo menos colocar aqui alguma coisa. Não sei, não tenho tido vontade, ou então é paciência para me aturar.

É como se... O que me aconteceu e tudo o que me tem acontecido até agora me tenha andado a deixar com menos ideias, menos preocupações. Foi como uma vez, um dia depois de acabar com a Marina, disse para uma nova que tinha feito à pouco tempo.

"Quem tem muitos amigos, esquece mais depressa os problemas"
Pode ser verdade e pode não ser, depende de cada um.

Agora uma coisa sei. Quantos mais amigos e quanto mais nos preocuparmos com eles, menos nos preocupamos com os nossos problemas. É que se só tiver-mos 3 ou 4, tudo bem, são poucos, agora quando temos 30 ou 60, já é muita coisa. Eu agora que começo a fazer bué de amigos, pronto está bem, só alguns 5 ou 6. Começo a sentir o peso deles na minha cabeça.
Mas ultimamente não tenho pensado ou preocupado muito com eles.
Não sei explicar, é que até para mim é esquisito ou difícil de entender.

Quando um gajo dá tudo e a única coisa que pede em troca é apenas um abraço um sorriso e um bocado de atenção para também receber um bocadinho, e depois muitas deles não o fazem... Pá... Fico com pena é de mim, ser como sou. Ser assim tão amigo dos outros. Dar tudo aquilo que tenho, dar a minha própria pessoa, exponho demasiado a minha personalidade aos outros. E acho que é por causa disso que muitos deles não gostam de mim. Muitos deles nem gostam de ver a minha cara, ou então quando digo um "não" a olhar para baixo.

A vida já começa a não fazer um certo sentido.
Quando convivemos com muitas pessoas, ou até mesmo com poucas, com personalidades "momentâneas" diferentes, só consigo olhar para dentro de mim e ver a estupidez que faço, sempre que abro a boca. A expressão que fica na minha cara, a minha maneira de enfrentar a situação, e muitas outras coisas que não me fazem ser uma boa pessoa.

Acho que estou a perder as minhas qualidades. A qualidade de escrever, a qualidade de ter ideias, a qualidade de ter pachorra para escrever e ter os meus pensamentos, qualidade para ser um bom amigo, qualidade para ser um bom aluno, qualidade para ser um bom namorado, qualidade de uma boa pessoa, qualidade para ser qualquer coisa. Posso dizer que já estou a meter tudo o que eu próprio sou... Em causa. E está em causa porque certas e determinadas e indeterminadas pessoas me fazem reflectir naquilo que sou, no que quero ser, e no que já fui, e naquilo que sou neste momento em que estou a escrever no blog. Certamente que este pensamento daqui a pouco possivelmente já deixou de existir dentro de mim. É como o Fernando Pessoa fazia quando tinha aqueles momentos em que tinha aquela enorme vontade de escrever e aquela coisa que o fazia escrever sem parar, é como eu agora. Nem paro para pensar, só mesmo para emendar as letras que vou aqui escrevendo para formar o meu exacto ou pelo menos parecido pensamento. Não poso descrever imagens, mas posso descrever o que eu estou a ver com o pensamento. Sim é difícil de vocês entenderem e até para mim de descodificar o pensamento para palavras.

E só agora escrevi mais que sei lá o quê.
Eu ... Gostava de poder escrever bem, sem erros, sem fazes mal feitas, e vou tentar fazê-lo com este post. Porque merecem ler algo decente e sem erros, porque para além do mais, também vou contribuir para que vocês escrevam ou não desta maneira. Tenho de rever o texto todo novamente, vezes e vezes sem conta. Por pontos finais, virgulas, pontos de exclamação. Cada vez que penso mais nestas merdinhas, mais penso que a língua portuguesa ainda podia ser mais simples do que aquilo que já é.

Sem mais nada, despeço-me de qualquer pessoa que esteja a ler.
Sim sei que gostarias que continuasse a escrever, mas não me vem mais nada á cabeça.

Não sei o que sou.
Gostava de ter ao meu lado...
Aquilo que tu sabes que eu gostava de ter.

Editado:
Eu quando namorava, sim parece uma coisa do passado mas não o é, porque ainda sinto coisas que sentia quando o fazia.
Quando namorava, como é normal em todos os namorados, há discussões, mas eu por acaso não gosto de ficar chateado com ninguém ou discutir. Se for preciso faço-o, mas por coisas insignificantes. Mas muitas vezes gostava de as ter. Não me perguntem porque porque não vou responder a isso. Mas estas discussões (ela dizia que não eram, gostava de perceber também porque, mas pronto já passou) faziam-me sentir por vezes bem e outras vezes mal, e por muito que não goste de discutir, são estas discussões que me fazem viver, que fazem ser o que não mostro aos outros. Mostro o mau lado bom, e por vezes quando preciso de mostrar o meu lado mau, que praticamente não preciso, deixa-me "indefeso" da minha própria maneira de ser. É como se tivesse a ser algo que não sou.
Sim ela lê o meu blog, ela talvez tenha lido tudo o que eu escrevi aqui neste texto. Se for mentira Marina, comenta ou diz-me alguma coisa. Posso chegar a inventar muita coisa. Mas agora sentimentos é coisa que não sou para inventar. Tento controla-los sim, mas contigo não era preciso. Porque sabia que sentia-os. Sentia-os contigo, porque foste mais do que especial e importante para mim na minha vida.

Sorte sorte, têm aqueles, e aquelas que conhecem e tem uma pessoa como eu ao lado delas.
E a verdadeira sorte desta merda toda... Sou eu, que me tenho a mim, e que é esta pessoa.
Sorte sorte, são as namoradas que já me tiveram e as raparigas que já me tocaram.
Não vou mentir, e quero ser sincero. Nem que seja estúpido ou parvo ou mal educado ou que fique mal visto. O que faltou na nossa relação Marina, foi comunicação. Foi a falta da mais pura sinceridade. Foi falta de tempo, falta de atenção das duas partes. Um amor não é para andar a brincar. Um amor, é para dar tudo o que se pode ao outro e vise versa. É para fazer mais do que brincar, é conhecer.

Ei, calma isto é para mim e para ti. Serve para qualquer pessoa que o ler. Não é para ti. Aceita como quiseres, eu estou a dizer que tanto é para ti, como é para mim.
Eu ás tantas nem sabia namorar, e não sei, confesso, mas uma das coisas que nunca te faltou, foi afecto, carinho, amor, e aquelas coisas que os namorados dão um ao outro. Não estou a dizer que não me deste nada disso. Deste, talvez tenha sido menos do que aquilo que eu esperava receber.
Não sabia beijar, esperar, perceber, compreender, dar amor, afecto, amor, prendas, atenção, tudo o que é suposto haver num namoro. O que eu acho que "é nada". Eu não presto para nada do que eu disse. Não sou bom a dar, não sou bom a fazer. Confessa, sê sincera. Eu era o pior namorado que alguma vez tiveste não fui? Deite-te os piores beijos. Fui a pessoa que não sabia fazer nada. Fui a pessoa que nunca compreendeu nada. Fui a pessoa que de perfeito nada tinha e tem.

Agora pergunto...
Namorar?
Para quê? Para acontecer o mesmo?
Voltar a namorar?
Para quê? Para voltar a sofrer? Para voltar a dar o que já dei, e assim do nada deixar de receber atenção e ser trocado por outras coisas? Sim provávelmente quero ser o centro das atenções. Mas eu não o quero ser. Sério que não. Apenas quero receber atenção. Um carinho de vez em quando. Um beijinho. Um abraço.
Uma mansagem a dizer :
"Amo-te meu gato, tenho saudadinhas tuas. Amo-te. Beijo enorme na boca. A tua gata."

Sei lá deste género, não é preciso ser igual. Quero nem que seja uma vez por semana receber uma coisa de atenção.
Uma coisa a dizer: "estou viva meu amor"
Não gosto de andar em cima das pessoa. E não Marina, não vou escrever mais sobre "nós".
Sei que provavelmente não gostas. Desculpa. Sou assim, não vou mudar para agradar. Sei que devia pensar melhor no que aqui escrevo. Mas olha, possivelmente o blog seja apagado por devido a coisas e coisas e esta "vida" em pensamentos deixe de existir para sempre. E assim mais ninguém se irá lembrar de mim e dos meus problemas. É que quando sou sincero, aparece sempre alguém a dizer que não gosta. E eu estou farto disso. Ou digo o que penso ou então o blog acaba para sempre mesmo. E não me venham dizer que não que não sei o que. Acabou. A minha vida tem de mudar. Nem que seja á força toda. Vai mudar. Vai mudar porque foste tu Marina que me fizeste abrir os olhos para a minha maneira de estar na vida, as minhas dificuldades, com supera-las, ensinaste-me muito. E depois de acabar tudo isto deixará de existir neste mundo maravilhoso. E não me peçam para não acabar com o blog. Porque ele vai acabar mais tarde ou mais cedo.

Acabo aqui.
Ultimo posto provavelmente.

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