sexta-feira, novembro 14

poemas

Estas escadas que subo.
Fazem algo acontecer.
Do chão consigo tocar no céu.
Contigo até ao amanhecer.

O meu desejo. Faz-me chorar rosas.
Os erros que comento.
As lamentações que escrevo.
Faz-me traçar rotas.
Que deixam de existir.
Ao mesmo tempo que engulo este comportamento.

Estas ideias, estas manias, estas tendências, estas coisas que fazem com que me comporte de maneira "irracional" ao mesmo tempo que faço sofrer aos outros e a mim.


Brincadeiras de mão dada.
Como felicidades do nada.
Beijo-te a cara, ao mesmo,
Tempo que desapareces
Daquilo tudo que transcreves.

Preso no pensamento...
Preso agora nos momentos.
Alegrias, agora vivo.
Sem medo do que já não sinto.

Poemas por: Pedro Mota (14-11-2003)

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