sábado, fevereiro 2

Trust No Bitch

Não confiar em nenhuma rapariga. É esse o lema das raparigas quando arranjam um rapaz com quem namorar, com quem passar um bom bocado da sua vida, dando asas e liberdade ao coração, para sonhar e voar. Enquanto um rapaz "pertencer" a uma rapariga, essa rapariga fará tudo para que nada nem ninguém o roube de si. Sei que é assim porque a minha namorada também é um pouco assim. Dá liberdade, mas também tem os seus limites, dando de imediato protecção ao que é seu.

É verdade que os homens também são assim. Eu pelo menos sou assim. Deixo os outros rapazes "cheirá-la", mas se lhe metem um dedo em cima, já há problemas. Sempre foi assim desde a idade da pedra, será sempre assim enquanto as mentalidades não mudarem. Certamente que demorará um bom bocado a mudar. Por enquanto meto-lhe o olho em cima, nela e em qualquer outro rapaz que por ela chegue a passar ou a tocar-lhe com um só dedo.

Devo confessar que ela é bem pior do que eu no que toca a defender o que é dela. Então quando lhe falo de outra rapariga parece que ela de um momento para outro vestiu-se de Viking com a sua arma e escudo em punho pronta a guerrear a tal rapariga. Não o faz, mas sinto que ela por dentro se transforma.

2 comentários:

  1. quando nós, mulheres, temos alguém do nosso lado que nos faça mais felizes que a própria felicidade, lutamos com todas as forças, contra tudo e contra todos por esse alguém. é um sentimento de amor mas também de posse. é nosso e ponto final. é nosso e de mais nenhuma, é nosso e ninguém tem nada a ver com isso. é a nossa felicidade e isso é suficiente pra que façamos de tudo para não ter que abrir mão dela.
    beijinho! :)

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    Respostas
    1. "um sentimento de posse", "é nosso e de mais nenhuma".
      Ninguém é de ninguém.
      Ninguém pertence a ninguém.
      Ninguém é dono de ninguém.

      Esse é o problema das relações. Exigem e esperam algo da outra, porque estão habituados a ver isso em todo o lado. Mas o mais importante, respeito e educação, fica para trás das costas ou num canto, porque o que interessa é saborear o momento, o amor, a epifania, a tarde, o momento.
      Não sou contra "saborear" o que se faz em conjunto, mas ao menos que tenham algo de conciso entre os dois, uma relação inter-pessoal e não uma relação do "Aí, não consigo viver sem ti!! És-me tudo!". Sim, porque antes de se conhecerem, não sabiam viver...

      Um homem protege porque a mulher dele é a única fêmea que lhe irá perpetuar a linhagem de genes.
      A mulher "defende" "o seu" homem porque não quer que outra mulher use as "qualidades" do marido para seu bom proveito.
      Os leões machos matam as crias das leoas com o qual acasalam, para garantir que não existem pretendentes ao trono para além dos seus filhos.
      Protegemos, preocupamos-nos, defendemos, porque somos invejosos. Nunca te deparas-te com a cobiça de mães para com as próprias filhas? Mães que têm inveja das filhas? Esposas que dizem que querem ser as únicas mulheres na vida do seu marido? São tão invejosas e ciumentas, que estragam por completo o sentido natural e instintivo do que é uma relação.

      Uma relação não é um convívio, não é um jogo, nem uma disputa. Não é, nem deveria ser, um jogo psicológico, de ver quem faz ou fez mais pelo outro.
      Muito menos, deveria ser uma prisão psicológica e física entre duas pessoas que supostamente se amam e se "aceitam". Coisa que já não acontece.

      Sim, é "nosso", na medida de que a nossa cara metade decidiu partilhar o espaço, o tempo e a paciência com alguém como nós. No entanto, não é por sorrirem e se "darem bem" um com o outro, que são realmente felizes. Estar confortável numa relação, não é o mesmo que cultivá-la.
      Porque podes ser "minha", e não me pertencer de todo psicologicamente.

      http://sonhosembranco.blogspot.pt/2013/01/o-verdadeiro-amor-existe.html
      http://sonhosembranco.blogspot.pt/2012/12/eu-quero-posso-e-compro.html
      http://sonhosembranco.blogspot.pt/2012/12/pronta-para-arrasar.html

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