sexta-feira, julho 1

Se eu não fizesse o que faço.

Se eu não fizesse o que faço, então faria certamente outra coisa, e outra vez seria bom ou teria bom gosto em fazer o que fizesse. Deixemos as apresentações para mais tarde. Gostava de te mostrar como é bom fazer-mos o que fazemos hoje, esta coisa que nos é pessoal, quase como intima. Se escrever fosse como masturbação então eu não tenho vergonha de o dizer que faço com gosto e prazer. Estar a comparar pode ser estúpido, mas neste momento faz todo o sentido. Não é orgasmos que procuro, orgasmos físicos, são os orgasmos imaginários, aqueles que nos deixam satisfeitos.

Se a sinceridade magoar pequenas almas, não se preocupem. É normal acontecer. É normal porque as pessoas não gostam da sinceridade verdadeira e crua. A realidade que o ser humano quer e pensa. Porque acha que já deixámos de ser criaturas de quatro patas e de cérebros toscos como são os macacos para agora nos tornar-mos nos animais racionais e perfeitos. Vamos saber um dia, que somos nós os macacos que julgamos pensar e os que os macacos à muito que deixaram de viver e pensar como nós.

3 comentários:

  1. Obrigado pelas palavras deixadas num dos meus espaços.

    E gostei da comparação de escrever à masturbação, fez-me lembrar uma frase da Lady Gaga que diz: "Quando se faz música, ou escreve ou cria, é o seu dever ter uma relação aluciante de sexo irresponsavel sem camisinha com qualquer ideia que esteja trabalhando naquele momento."

    Bom fds :)

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  2. eu acho que só lhes sai assim umas coisitas engraçadas de vez em quando, mas acho que os diálogos entre eles não têm jeito.

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  3. Obrigada ;)
    E gostei particularmente deste texto :)

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