domingo, abril 24

Na páscoa...

Eu percebo bem que as pessoas tenham as suas opções de vida. Que tenham os seus gostos. Gostem de partilhar o amor e doces e refeições todas exuberantes. Agora. Daí a virem-me chatear a cabeça, só porque é Páscoa e tenho de ir beijar um bocado de madeira. Desculpai-me a falta de estupidez que certamente não será igual à vossa, mas porque continuam a ter que mandar naquilo que quero ou não fazer? Só porque fica bem? Conheço gente que é católica, mas que não participa nos rituais satânicos envolventes nessa actividade, só vão dar beijinhos porque fica bem perante as outras pessoas. Porque ficam a ser vistas como santas e puras e outras tantas tretas.

Depois passam por mim, ou enviam-me emails ou mensagens por telemóvel, a desejar uma boa Páscoa, com um senhor qualquer que nem o nome do homem dizem. E depois metem-se a falar de um tal homem chamado deus, que também não sei quem é esse cavalheiro de quem tão bem falam. Eu não conheço esses senhores de lado nenhum. E não preciso de saber se vocês conhecem ou não. Ou se já andaram com eles na escola. Ou se são pais de algum colega vosso. Que me interessa isso a mim? Ajudar-me-à em alguma coisa? É ele que trabalha para por o comer no meu prato? Não é. Sou eu que tenho de trabalhar para o ter todos os dias. É ele que me dá a roupa? Até sou eu que a tenho de comprar.

Vocês acreditam nessas histórias? E se eu disser que acredito no Unicórnio Cor-de-Rosa Invisível. Que têm vocês contra isso? Sou eu que perco o meu tempo a acreditar nisso. Não são vocês. E não preciso de seguidores para me andarem a lamber o cu por porcarias e culpar toda agente. Quando as pessoas sabem que os culpados são aqueles que fazem a religião. Eu não precisei de andar na catequese para saber o que é viver fora do meu quarto. Que tenho de engolir sapos por causa do patrão ou porque aquele não gosta disto e daquilo. O senso comum não precisa de religião. Não preciso das vossas teorias de merda para saber como comer. Ou como responder educadamente ao patrão que só sabe ralhar ou mandar vir com quem faz o seu trabalho. Preciso disso? Não. É ele que vai despedir o meu patrão e por lá um mais calmo e até menos revoltado? É claro que não. As pessoas são o que são. E não precisão de outras coisas de fora todas malaicas para serem melhores.

Os animais não andam por aí feitos parvos a perder tempo com merdas dessas, Ou andam? =O

Ps: Precisarei de gostar do mesmo que vocês para ser apenas vosso amigo? Ou alguém com quem possam partilhar gargalhadas? :S

3 comentários:

  1. Gostei bastante Pedro. Tens plena razao no que dizes embora para certas pessoas, nós ateus ainda somos uma "raça maligna".. que se há-de fazer..

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  2. era exactamente nisso que estava a pensar quando publiquei o post!! :)

    sim. é deveras um roubo. e depois ainda se fazem de coitadinhos a pedir mais dinheiro para obras disto e daquilo e colocam é o dinheiro nos bolsos deles. cambada de falsos!!

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  3. gostei de ler, eu apesar de ter sido baptizado e ter feito mais unas cena que agora já nem ligo, nunca liguei à religião, mas cada um tem a sua opinião e isso deve se respeitar.

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