terça-feira, dezembro 7

Sei que escrevo...

Recordei hoje, textos do mês de Março. Um mês de revoltas e emoções chorosas. Para mim, todos os textos que li, são perfeitos. Falam quase do mesmo. Amor. Um amor que não existia na altura. Um amor que não existe de forma total agora. Mesmo assim, escrevo-lhe, à "Inês" verdadeira com outro nome que os seus pais lhe deram, mas escrevo-lhe, todos os dias. E, nestas aventuras que a minha cabeça vai construindo e vivendo, que nunca deixe de ter aquela meiguice e carinho por escrever, para aquelas que não existem. Aquelas que me ajudaram tanto a criar, e, construir tudo o que sempre esperei. Um escritor. Quero dizer, eu não sou escritor. Não sou nada, para além de uma junção de letras, e uns conceitos depressivos de psicologia. 

São tantas as emoções que criei dentro de mim. Dentro de vocês. Tantos foram os comentários que recebi em cada texto. Não tinha recebido tantos em tão pouco tempo. Adorei, foi gratificante. E gostava que fossem mais. Mas, mesmo assim, recebendo uns quantos por dia, não lhes consigo receber com tanta rapidez como queria, ou, muitas vezes, a vontade lhes retorquir a alegria que me deram e que sentiram ao ler os meus textos. Faz-me bem, receber deves em quando comentários, agradecendo ou apenas a felicitar da beleza que os meus textos ostentam tão bem, ou tão mal. Sei que escrevo, que o faço com erros, mas não me preocupo. Porque me vou preocupar com os erros, se posso ser feliz, só aos escreve-los?

Quando dei uma vista de olhos pelos textos, que eram meus, não sei o que dizer. Não sabia bem se tinha realmente sido eu, ou outro alguém. Continuo ainda sem saber como sou capaz, como fui capaz, de escrever tais coisas. Admiro-me por realmente ter conseguido o que queria. Gostar de fazer alguma que me dá mais que vida, motivação, alegria e me rouba os corações, os choros, penetrando em mim, um sol de sorrisos perfeitos. Carregando estrelas, nos seus lábios molhados. 

Hoje senti-me pequeno e grande ao mesmo tempo....

11 comentários:

  1. digo-te uma coisa : és grande!
    o amor de que fala o meu texto, é o amor mais sincero que pode haver e com isso, para mim, é o mais fácil de trasmitir; amor de mãe e filha*

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  2. porque és. mostras sempre que escreves :)
    sem dúvida a alguma, e se não sabem deviam saber*

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  3. descobri o blog hoje...
    e não o vou largar até nos deixares ler coisas tão verdadeiras! (:

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  4. oh Pedro que comparação mais estupida :c fiquei zangada contigo!

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  5. sente-te bem contigo mesmo, porque o que escreves é muito bom mesmo..sente-te orgulhoso =)
    beijinho*

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  6. adorei
    o que escreves é mesmo muito bom.
    continua assim.

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  7. As lembranças podem ser o nosso melhor e o nosso pior inimigo ...

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