sexta-feira, dezembro 24

Não sou quente, não sou frio.

Não sou quente, não sou frio. Não estou para venda, nem estou vendido. Perdi o jeito de te descrever com as mais sinceras palavras. Rasguei as centenas de páginas que continha guardadas da minha fúria, muito depois de te ires embora. Como se tudo fosse uma lembrança que não queria apagar da minha vida. Tomei comprimidos, andava mais que para lá de ansioso, despreocupado com a saúde, ou com qualquer outro ponto de relativa vivência. Desliguei-me de todos os aparelhos que emitiam aquelas luzes vermelhas. Deixavam-me furioso à noite. Não me deixavam dormir e, faziam perseguições aos meus olhos.

A maneira como te olho, é diferente. O toque que te faço, também mudou.

5 comentários: