quarta-feira, outubro 20

Vamos embora tão depressa.

Vamos embora tão depressa. Os desejos, morrem, enterram-se connosco. Os sonhos, escritos em papeis brancos, foram utilizados para nos aquecer no ultimo inverno que passou. Respiramos sempre tão pouco... Arriscamos tanto por tão pouco. Falamos mais do que realmente queremos. Choramos mais do que devíamos, ansiamos sempre por coisas que se vão embora tão depressa. Sorrimos tão pouco, mas não nos preocupamos, porque o acordar cedo e poder ver o sol a entrar pela janela, já nos deixa um carinho no coração e um sorriso para o dia inteiro. Queríamos que os sonhos e a fantasia se tornassem apenas reais, nem que por um bocado. Não há imagem que descreva, a saudade do passado e o meu querer de que o tempo fosse maior do que conheço.

Ó vida porque chegas com cara de quem demora milhares de anos a passar, e, subitamente, começas a ir embora tão depressa?

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