quarta-feira, setembro 15

O medo invade o meu corpo...


O medo invade o meu corpo. A minha voz fica fraca. Os meus gestos ficam presos em pensamentos estranhos difíceis de me abstrair. Sinto-me perseguido pela tua vontade de me desejar todo sem que nada te falte. Todas as estrelas que apanho do céu e que trago para mim, tenho de tas dar todas, porque exiges tudo, pedes tudo. E fico-me a sentir mal. A sentir de que não deveria arrancar as estrelas do céu para ficar com elas como prenda a mim mesmo. Porque a maneira de te mostrar amor, não é igual à tua, e a tua não se assemelha à minha. A vontade em aprender é nula ou fraca e só despedaça o que o coração tenta construir à sua volta.
Daqui, pareces ser a rapariga que, mais quer no mundo todo, estar comigo até ao fim de tudo. É claro que te quero abraçar. É claro que te quero ver todos os dias. Mas muitas vezes não posso. Não é por causa isso que vou desistir de ti. Porque tu não vês as coisas da mesma maneira que eu. Dizes que se estamos juntos por ser obra do destino, então ficaremos juntos no futuro. Não é a distancia que conta, não é o passar dos minutos ou dos meses ou dos anos que conta. Não é das saídas juntos que fazemos. É apenas o amor. E não é preciso estar junto ou dizer a palavra que se tornou constantemente comum que faz a diferença de amar ou não.

No fim... Tenho medo de largar tudo. De mostrar tudo. De fazer tudo. De amar tudo. De chorar tudo. De abraçar tudo. Porque pode-se tornar monótono e tudo acaba tão rápido como começou. Porque gostar de ti, muitas vezes é perigoso.

2 comentários:

  1. Sempre que venho aqui ler(-te), fascino-me! *.*

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  2. Estes tão textos tão realistas e sinceros. Parabens. Eu sei prontamente que nao o fazia pelo menos para publicar. Gostei imenso (.

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