domingo, agosto 29

Olhou pela janela...


Pedro, caminhava pelos corredores da casa, entrando e saindo do quarto, enquanto Inês passeava sozinha lá fora. Nos jardins que rodeavam a casa. Olhou pela janela, procurando no manto verde, as cores vivas que ponham Inês tão formosa e bonita. Avistou-a bem longe dos muros que rodeavam a casa. Estava linda. Conseguia vê-la sorrir. Então, soltou uma gargalhada. Como era tolo, um homem com o seu temperamento amar uma mulher tão estranhamente bela e politicamente consciente. Na cabeça de Pedro, Inês não era mais do que um apoio, um pilar, como qualquer mulher o é a qualquer homem. Mas esta, seria sem dúvida uma ajuda nas politicas, nos entendimentos entre os dois países - Portugal e Espanha - Deixou-se estar por ali a gargalhar como um tolo, até que outro raio o denunciou no meio da janela do seu quarto. Inês vendo o reflexo do sol vindo do seu lado esquerdo, virou-se rapidamente olhando para ver o que era. Olhou para cima. Vira o seu príncipe. O homem que lhe dava a protecção, o amor e cuidados de um excelente cavalheiro.

Pedro, gritou para chamar Inês. Fez o gesto para que viesse rapidamente em casa. Mas esta decidiu ficar no sio em que estava e sentou-se como se tivesse amuada com algo. Este, vendo a reacção de que a princesa queria era mimo, desceu do seu quarto a correr. Um salto nas escadas quase que o faziam cair de cu. Correra depois para a porta da cozinha que dava acesso para o pátio. Vira-a bem ao longe de vermelho e correu como todo o folgo que tinha no peito. Chegando perto dela, pegou-lhe ao colo, beijando-a de seguida. Esta sorriu com olhos a brilhar. No fim de terem dado 3 a 4 voltas, atiram-se para cima do trigo. Deixam-se estar assim durante uns largos minutos, observando as nuvens no céu azul marinho. Pedro, levanta a cabeça, e pergunta à sua amada, pegando-lhe na mão: Queres sair de casa e ir visitar o povo que anda neste momento nas ruas e nos seus afazeres de cultivo? - Sim!

Não é preciso apenas o amor, como razão para viver.

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