quarta-feira, março 31

Ela não é a rainha que eu tanto adoro.

Ela não é a rainha que eu tanto adoro. Não é, não é e isso deixa-me confuso. É porem alguém real que me roubou o olhar durante bastante tempo. O tempo suficiente para começar a sentir coisas que à muito não sentia. Uma emoção, uma vontade de lhe viver o coração, a aflição de lhe dar a mão e com ela passar momentos de coração nas mãos. Desejava-lhe os lábios. Apenas um toque nas minhas bochechas, a quando nos comprimentos de pessoas conhecidas ou estranhas. Só queria os olhos dela, eram a única coisa que via à frente, a única coisa que consiga sentir verdadeiramente. Não era magia, não era imaginação ou fingimento de um sentimento. Era real e puro. Uma admiração contagiante. Muitas vezes tinha-lhe medo. Medo de a olhar bem nos olhos, como o estava a fazer à já algum tempo. Os seus olhos eram tão doces como arrogantes. Mostrava-me a pessoa doce que era, mas ao mesmo tempo a pessoa má que podia chegar a ser se perdesse as estribeiras em algum momento do dia. Tão forte a sua postura no mundo. Mas algo a perturbava profundamente. Não sei se era eu, o meu olhar a minha pessoa ali, ou a que ao lado dela ia. Se algo na sua vida não corria bem. Queria falar-lhe, mas não tinha coragem, não tinha aquele "ranho" de coragem, para me chegar perto e dizer olá, perguntando se por ali perto dela me podia sentar, deter-lhe umas quantas palavras e assim passar nem que fosse 1 minuto, a conhecer a sua pessoa. Mas não fui capaz, não tive coragem de o fazer de uma só vez. Desperdicei a oportunidade. E agora que penso. De que gostou ela em mim que a deixou tão indecisa em tantos momentos? Que iria achar de interessante em mim, para sair dali com um ou outro sorriso, uma ou outra ideia de mim, talvez seria só mais um menino que com ela já meteu conversa. Nada mais do que só mais um talvez.

Sentia-a. Sentia-a querer algo mais, dar uma palavra, receber um carinho, um mimo de alguém. Não sei bem, o seu olhar era confuso e eu não sabia o que fazer. Olhava-a intensamente. Piscando os olhos quando ela piscava, fazer pouco mais que os seus mesmo gestos, indicando-lhe que nela estava interessado. Não interessado de querer alguma coisa física e intima, mas interessado em a conhecer, saber quem era e porque estava daquela maneira com o mundo. Oh, o seu sorriso era lindo, tão puro como cruel. Tão sensível como insensível. É sorriso de pessoa. Sentia-lhe os quereres. Com ela, não tenho coragem alguma, de lhe dirigir se quer uma palavra. Faz-me comixão no coração. Um ardor que não compreendo sobre o dito peito. Tão certa no que quer, mas esconde tanto. Tenho medo de lhe dizer Olá e de nada servir a gentileza e cavalheirismo de menino simpático.

Tenho de quebrar o feitiço, arriscando... Fechar os olhos e esquecer de que é feitiço.
Pedro

11 comentários:

  1. fogo Pedro, fazes com que as pessoas se identifiquem com o texto, que forte rapaz x.x

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  2. a Nikkie já disse tudo !

    é verdade , as melhores frases vêm sempre no fim .

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  3. sim :) sempre estou a pensar passar por cá e estou :p

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  4. eu mudei-me de malas e bagagens para o 'catarinacoelhosilva'. é o meu bebé e vou deixa-lo crescer comigo :) ahah

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  5. ainda bem, ainda bem :) é um bocado básico :) mas o mais simples é o melhor, sempre :D

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  6. as vezes pergunto-me como tens tanta imaginação para tanto.

    GRANDE PEQUENINO PEDRO :)

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  7. como te atreves a adicionar-me no facebook? COMO TE ATREVES A ISSO? Que indecente!
    Pronto vim provocar um bocadito de escândalo, Isto estava tudo muito lamechas por aqui.
    Só tens amor no coração? E se tens assim tanto porque não me dás um pouco a mim?

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  8. simplesmente único...

    é a vontade que nao cessa de dar a mão àquele alguém a que chamas princesa:$

    essa vontade deixa sempre o seu toque brilhante em cada texto teu :$

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  9. Quem sabe escrever sabe! E mai' nada!! Parabéns :)

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