domingo, fevereiro 7

A respiração altera-se

Persegues-me pela casa, desabotoando a camisa, maluca para que te consuma o espírito ardente. Atiras-me contra uma parede de um qualquer quarto. Detens todos os meus movimentos. Queres fazer amor comigo, e por poucos momentos, em que tivermos juntos na cama, debaixo dos lençóis, ou mesmo quando estes estão espalhados pelo chão, dar tudo de nós um ao outro, desejando receber em troca aquela excitação toda, capaz de nos fazer vir vezes sem conta. Cada vez que os órgãos sexuais se unirem, largarem gemidos de satisfação, fazendo-me vir, para um canto qualquer, ou para onde tu mais pretenderes, tal como gosto de te sentir a gemer e gesticular toda. Consegues fazer todo o corpo acompanhar o gesto que cometo, cada vez que te chego a penetrar com os cuidados que mais gostas, ou à força bruta, ou o intermédio, dependendo do teu grau de satisfação naquele momento.

A respiração, altera-se em momentos de satisfação, ou de puro gosto pelo acto em que estamos inseridos. Percebendo eu, que mais de mim, é o que o teu corpo pede, volto, sem te parar de olhar, ajusto os braços, e a posição, para uma acção mais confortável. Pedes, pedes por mais. Anseias, anseias por te sentires no estado de excitação, a ponto de te conseguires vir, e assim, eu sentir-te a molhar os lençóis da cama, ficando com excitação, capaz de por lá meter uns quantos dedos, e, como que porcamente, cheirar ou sentir-lhe o gosto pelo toque da língua.
Vamos virar. Vamos mudar de posição. Trás lá o livro do kamassutra. Vamos lá fazer amor como os coelhinhos, ou fazer amor como os ratinhos.

10 comentários: