segunda-feira, fevereiro 15

O extremo bater do coração.

Foges dos meus braços. Tenho medo, muito medo de um dia já não sentir o teu corpo. Medo de que um dia, a tua alegria, ou as emoções a ti agarradas me causem defeitos. Sentir-me inocente, fechando os olhos, refrescando as memórias passadas a teu lado, apagar qualquer desculpa complicada, juntar os lábios, aproximar-me da tua figura feita de cartão exposta na parede do meu quarto, imaginando-me a agarrar-te, sem medos, molhando os cantos à tua enorme figura. Desejando que fosses real, podendo abraçar, complicar-te as respirações, sentir-te em tons de vermelho. Quero fazer de ti, uma pessoa real. Todas as tuas perfeições, tornarem-se invisíveis, e com o tempo, decorar-te os feitos, as magias, e complicações. Sentir-te perfeita, tal como tu te apresentares.

O vermelho. Bate em ti, fixa-se, fica-te bem.

O extremo bater do coração.


Sinto que me estou a perder... Apetece-me mudar a escrita. Já não sei mais que fazer.

7 comentários:

  1. Olha, está lindo! Gostei imenso :)

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  2. Oh Pedro, o dia dos namorados fez-te bem xD

    Gostei muito, as always :)

    Beijinho

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  3. Não se vou ou nao ajudar mas que tal abrires um documento de texto e escreveres sem parar sem regras nem limites sobre o que quiseres. Sabes que por vezes acabamos por cair na monotonia de escrever, escrever, escrever sempre sobre o mesmo que acabamos por nos perder e por esquecer o que de facto nos faz escrever, por criar limites a nós próprios sem sequer nos apercebermos.
    É sempre bom ler-te, consegues ter coração na ponta dos dedos. (:

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  4. gosto mesmo dos teus textos (..) fogo

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  5. revivo cada medo teu. sinto-me sem ar, mesmo sem ng a abraçar-me.

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