quinta-feira, fevereiro 4

Complexidades inocentes!!


Vocês já devem estar fartos de mim não estão? Sempre a falar em amores e miminhos para aqui, e para ali, carinhos para ali, beijinhos aqui neste canto da boca, apalpadelas neste rabinho, sexo num canto de uma casa de banho publica.

Era uma vez. Uma pergunta de amor que se fez. "Acreditas em mim?"
Algo mudou, quase sem saber. Neste momento a dita cuja princesa, detém as palavras chave deste meu coração fechado de uma só chave complexa. Mesmo que tente abrir esta porta, não o consigo fazer. Está bem fechado, bem preso dentro desta coisa complexa, carregada de sentimentos. Causada por uma complexa saudade. Um vazio daqueles de abandono. Deixei o meu coração falar, brilhar, gritar, soltar risos, dar abraços mornos, beijos, não estava só. Não era assim que o sentia. Nunca o tinha sentido assim. Sem ninguém. E alguém, roubou-me o brilho dos olhos. O sorriso de contente dos lábios, o branco dos dentes, e os sentimentos harmoniosos do coração. Fui um culpado, sem culpa nenhuma. Usou-me, e eu de nada sabia do jogo de amores. A sua mentira honesta, dava cabo de mim. A sua ingenuidade criada de uma falsa memória, de uma falsa personagem. Desbastou-me os peitos. Arrasou com a poesia que trazia na ponta dos dedos. Talvez para a próxima a poesia volte ao seu dono, e todos os sorrisos que me foram roubados, sejam restituídos. Que... Que o brilho nos olhos nunca me falhe.

Chorava, todas as vezes que dizias que sentias a minha falta. (nunca o disseste, era por isso que chorava) Adorava quando me abraçavas e me protegias naquelas teus braços pequenos. Sentia-te cheia de calores, dos quais querias desfazer-te. sangrava cada vez que me voltavas as costas, fugias do meu coração, perseguindo manias da idade, trazendo atrás de ti, o azar e tudo aquilo que mais gostavas de fazer, fora do jardim que sempre tentei construir contigo. Não te pus trela. Queria-te para mim, dentro dos possiveis amores da juventude, perseguindo aqueles sonhos bárbaros e de inocência ao peito, percorrendo os campos a rir, tirando fotografias, passeando. Rapariga... Tinhas demasiadas caras.

Sou culpado da morte de certas coisas em mim. Complexidades inocentes!!

4 comentários:

  1. Há coisas sobre as quais nunca nos cansamos de escrever, o amor e a sua eterna questão, é uma delas!
    Grandes Palavras .

    ResponderEliminar
  2. Abençoados ou amaldiçoados pelo turbilhão de sentimento dentro de cada um de nós?
    Há versões, há histórias e experiências… De tudo um pouco que nos fazem dar emoção a cada dia da nossa vida.
    Gosto do modo como descreves toda essa agitação. De certo modo faz-nos experimentar o sentido de cada palavra.

    Fica bem

    ResponderEliminar