quarta-feira, novembro 18

Acontecimentos pausados...

Onde está o mundo? Aquele que me era tanto, me tornava em tanta coisa nova? Perdi-o. Por momentos enquanto tentava alcançar os momentos de felicidade temporária. Criei uma torre, em volta do sol, em volta do sol, cheia de palavras misturadas em sentimentos. Cheia de palavras meigas. Lembro de quando o vento me batia na cara. Podemos voltar atrás? Podemos voltar atrás? Pergunto-me quando é que tudo deixou de fazer sentido. Prepara-te para o que te estou prestes a dizer.

Tento escrever qualquer coisa linda para ti. Guardo em mim versos para um novo dia. Letras, eram elas que me invadiam o mundo. Só via imagens, pessoas, tudo o que conheço hoje em forma de letras. Tudo isso desabou num dia antes deste. Não sei qual foi. Foi da pausa? Matei neurónios? Vejo realidade em todo o lado e não sei como engolir isso. São tantas coisa que tenho de ver, tantas coisas que me tentam fazer engolir, acreditar e sentir. Eu não sou lindo. Sou apenas uma colecção de pedaços de muita gente. Fui a razão,  do meu ser assim tão delinquente. Tão destruidor com palavras. As maravilhas que poderia ter sido, saiu-me logo esta demência. Parece que é para toda a eternidade que irei ficar assim. E isso não quero. Derreti a razão... O caderno dos meus horrores. O caderno de todas as indignações, das doenças possíveis e imagináveis... Ainda não sei o que estou a tentar provar... Ninguém me assassinou.

Sem comentários:

Enviar um comentário