terça-feira, setembro 22

Estava escrito em sangue.


Vejo bem como olhas para mim. És como uma grande refeição. Fazes-me sentir satisfeito... com emoções!! Tu és tudo, tu és tudo o que sempre quis, desde que comecei esta aventura de conhecer a rapariga perfeita para mim. A minha vergonha, põem-se transparente ao teu lado. O medo, de mão dadas com o teu, juntam-se e desaparecerem. Preciso de te tocar. De sentir o sangue a correr o teu corpo. Pousar o ouvido sobre o teu peito e ouvir bem lá no "fundinho", o teu coração bater que nem maluco, passando das marcas que marcaste a caneta permanente, impedindo e ditando regras para que este se auto-controle, ou tenhas tu controlo sem te preocupares muito, para que apenas não te tenhas de preocupar com ele uma vez mais.

Cada vez que tu me perseguias com as tuas vozes nos meus sonhos, sentia-me a perder do que realmente queria de melhor para ti. Sentias-te sozinha, pedias para não te largar, e eu prometia de beijos na boca que nunca o iria fazer, desiludi-te e fiz o que não queria, ou não tinha coragem de dizer que era o melhor a fazer. E cada vez que me vinhas pedir explicações eu tentava sempre ver um caminho para te explicar da melhor maneira. Eu tinha um segredo bem guardado debaixo da minha língua, atrás dos meus pulmões, só esperei pela melhor brisa. Cada bocado de mim, atravessado, à espera de ser reinventado. Repor... Era um fim sem corações mortos. Estes segredos mataram-nos. É mais fácil culpar-me a mim, pois fui eu que trai a tua doce e delicada bomba de sentimentos. A unica coisa que realmente importa é que não consigo dormir à noite. Acordo com palavras na boca que pensava nunca saber da sua existência.

Eras tu a minha eterna paixão. Cortei-a aos bocados por medo ou ignorância ou desespero ou insolência.

Rapazes como eu, fazem-nos parecer maus.
Ata uma corda à volta do meu pescoço,
puxa com força até que mo parta.

Eu bem tentei. Não foi o suficiente!

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