peek a boo by ~granula
Adoro ler o que os outros bloggers escrevem, mas parece que tenho andado sem tempo ou com vontade. :'$
Sinto-me de volta do lado dos mortos. Todos os passados por que desejei saltar. Aqueles dias sombrios que me atormentavam as almas e espíritos, protectores residentes em mim. Forçavam-me a correr sem destino, sem olhos na cara para ver a vida da maneira que deve ser vista. O calor ficou no passado, o frio já se foi há já algum tempo. Faço isto todos os dias, dou o que posso dar, e coisas que nunca fiz na vida. É parte de mim que se está a tornar.
Pego no que vivi, e atiro ao rio o que já não quero, recebe de mim quer gostes quer não. Mostra-me tudo. Quero voltar para casa. Eles procuram-me constantemente, perguntam por mim, mas eu finjo não saber de quem se trata. Já vejo caminhos traçados, pedaços e bocadinhos de migalhas, pedras no caminho de Fernando Pessoa, as águas traçadas e completamente bem estruturadas por Camões, as letras a formarem-se como Bocage no seu auge enquanto vivo. Eu vou dizer-te o que queres ouvir, tenho medo é que não percebas nada e me apontes o dedo. Criei as paredes que me fizeram sentir sozinho. Faz tudo parte do medo.
Guardei a carta debaixo da cama. Não a quero abrir. É tua e não te quero reviver. Penso coisas que não és. nem pergunto a razão do teu coração bater mais do que o meu. És correntes que me prendem a um passado que quero esquecer.
Adoro ler o que os outros bloggers escrevem, mas parece que tenho andado sem tempo ou com vontade. :'$
Sinto-me de volta do lado dos mortos. Todos os passados por que desejei saltar. Aqueles dias sombrios que me atormentavam as almas e espíritos, protectores residentes em mim. Forçavam-me a correr sem destino, sem olhos na cara para ver a vida da maneira que deve ser vista. O calor ficou no passado, o frio já se foi há já algum tempo. Faço isto todos os dias, dou o que posso dar, e coisas que nunca fiz na vida. É parte de mim que se está a tornar.
Pego no que vivi, e atiro ao rio o que já não quero, recebe de mim quer gostes quer não. Mostra-me tudo. Quero voltar para casa. Eles procuram-me constantemente, perguntam por mim, mas eu finjo não saber de quem se trata. Já vejo caminhos traçados, pedaços e bocadinhos de migalhas, pedras no caminho de Fernando Pessoa, as águas traçadas e completamente bem estruturadas por Camões, as letras a formarem-se como Bocage no seu auge enquanto vivo. Eu vou dizer-te o que queres ouvir, tenho medo é que não percebas nada e me apontes o dedo. Criei as paredes que me fizeram sentir sozinho. Faz tudo parte do medo.
Guardei a carta debaixo da cama. Não a quero abrir. É tua e não te quero reviver. Penso coisas que não és. nem pergunto a razão do teu coração bater mais do que o meu. És correntes que me prendem a um passado que quero esquecer.
eu não vou apontar-te o dedo
ResponderEliminarElo.
«És correntes que me prendem a um passado que quero esquecer.»
ResponderEliminaresta tocou-me, já sabes há sempre uma que levo como minha :')