sexta-feira, maio 1

Velhos tempos!

Em tempos, era eu uma pequena criança, passeava e brincava com tudo o que me fica-se na linha do olhar.

A exaltação de alegria que me subia ao cérebro e fazia todos os músculos do meu corpo mexerem-se, como uma orquestra. Aquela sensação de nó no estômago, quando algo parecia que ia correr mal, aquela vivência minimalista de querer levar a areia toda da praia para casa. O momento de despedida da água, das pedras da calçada junto à porta de casa. Aquela amargura que me causava ansiedade por saber que no dia seguinte haveria mais liberdade muscular e intelectual. As voltas que dava à minha cabeça, se tudo aquilo ia adorar para sempre, com o medo presente de perder um dia que fosse de não poder ter aquilo com que todos os dias brincava. Era um circo mágico e andante dentro de mim. A curiosidade de como as coisas se faziam, de como tudo era tão ilógico aos meus olhos, era o meu pequeno almoço de todos os dias, as perguntas directas, e difíceis para os pais responderem com um sorriso milagroso na cara, por terem respondido às dúvidas do filho.

Os dizeres de mim e do meu irmão gémeo: "Ó Pai, ele não quer brincar comigo!!"
As brincadeiras que fazíamos juntos e que raramente acabava de forma pacifica. Era brinquedos para aqui, gritos para ali, pai e mãe chamados pelos gritos. Porrada e murros, brinquedos pelo ar atrofiado com os gritos de cada um de nós.

haha Aqueles tempo maravilhosos. Aquilo é que era. Mas agora, agora posso fazer tudo. :D

2 comentários:

  1. quando se é pequeno anseia-se por ser grande. quando se é grande suplica-se para ser pequeno. ha ainda os que nunca de lá sairam, ou os grandes á força.

    mas a altura ideal é quando se pode ter ambos, e ninguem tem nada com isso

    ResponderEliminar
  2. desculpa comentar do nada, mas estava por aqui e apeteceu-me.
    nao presisas de aceitar este comentario

    ResponderEliminar