terça-feira, maio 19

Cruel irrealidade

unreal by ~mauam

Componho textos como músicas compostas por Mozart.
Encaro este estranho sentimento irrequieto como pura arte.
Mantendo um bocado de negro em cada palavra chave.
Vocalizo pequenas palavras desfeitas até cada parte.

Estou aqui, para te ver morrer. Ele vai-te matar.
Tudo para apanhar um bocado de ar ao lado deste grande mar
Esperando por um olá do teu olhar de cada rodar de sorrisos
Estás com a impressão de estar com outro andar
Que se está aqui a passar? Diz-me porque me estás a agarrar.
Não te piada, estás-me a assustar, larga-me as calças feitas para respirar.
Pensas que me estou a armar, que gosto de perseguir gente como tu
Era ver-te neste momento a rir enquanto o teu amor se está a despedir.
Não era uma grande gargalhada, seria um desistir da vida num momento em que te vinhas
E te apercebias de que não é a subir por cima de tudo que enfrentes as culpas e o medo de cair para te voltares a levantar.
Enquanto estou para aqui a verbalizar, estás tu ai a cair com falta de ar.
Poetizo em rimas de putos a sumir da minha frente enquanto estendo o meu colar de espinhos
De uma juventude de partir as colunas da tua casa.
Podes falar mais alto, mas nunca mais me vais ouvir bem desse lado.
Pensas-te esperto, mas não sabes nem metade daquilo que passei para estar aqui a torturar-te.
Obrigas-me a falar o que não quero. Por favor deixa-me em paz que é aquilo que mais espero.

Guarda a faca caso não querias ficar sem cara.
Aparentas ser mais do que fraca, mostra-me é aquilo que guardas dentro dessa cara.

É já a seguir que estarei a vir para te ferir nesta curta de mijar a rir.

Estamos em Dezembro, mas eu quero aquilo que tens no meio.
Aquele membro que tanto aguarda para ser alargado.
Tens medo? Medo de quê? De que o teu pequeno membro seja mostrado?
Porque tentas lutar contra mim? Estás à mais de 6 horas à espera dum sim.
Queres um sim, mostra-me antes um grande e nem tanto"assim, assim".

Eu adoro quando fazes cara de quem não percebes, quando te infliges cortes sem saber que a dor não é no corpo mas apenas na mente. Choras tanto que acabas por ficar com a mente dormente, esperando com incerteza de que esta seja de vez que te leve e te torne demente. Criticar-te sem parar, assim que me revejo e pestanejo o que não vejo do teu lado do joelho que tapa a visão do meu apreciado desejo. Talvez mostres mais do que eu espere, vá, estou à espera. Cresce enquanto eu te dou aquilo que mais desejas desde os teus 13 anos. Mesmo sabendo que nem isso terias capacidade de o fazer, pois não vives na cidade, com todos os da tua idade, mostrando a grande dificuldade de te mostrares e enfrentares as intimidades das desigualdades de uma qualidade incontrolável da monarquia descontrolável, agradável e destemida que te desmente e destrói o interior sem menos esperar, fazendo de ti mais uma pessoa sem memoria e personalidade. Adoro o que consegues fazer com a língua, parece a lua quando mingua. Que se lixe tudo aquilo que escrevo, e aquilo que improviso nestas cagadas de letras de entretenimento de uma saliva desmedida, com o frio a correr bem lá fora, incontrolável e furioso, capaz de apagar o nome de um mentiroso. Eras capaz de me levar contigo? Duvido que tal consiga acontecer, não és o tipo de pessoa que me consiga fazer vir assim tão de repente como esperas sempre que te atiras às minhas calças. Acalmar o pito é a primeira coisa que te quero ensinar, depois de te amarrar e de cortar uns quantos cabelos que intimidam o meu soluçar de um ofuscante regressar ao voltar ao olhar de um duvidar daquilo que és por dentro da grande mentira que trazes composta por fora, fingindo ser aquilo que és, na realidade, enganando assim quem passa para perguntar quem és e dizeres que és aquilo que não és. Mereces que te dêem com os pés, e que te façam chorar. Sentir diminuída, e perseguida, assim que te violarem com a força toda fazendo de ti só mais uma rapariga desmedida daquilo que és, se já não o és, antes de ser medida.
És pesada de mais para poder passar nesta pousada desta manda, imponente de igualdades da demente mente doente comovente andada e mandada esperando um presente de despedida com grande alegria. Já sabes que não. Não continues.

Não te estiques, mais vale estares ai, do que me fazeres vir, e sujares tudo aquilo pelo que me pedis-te. Eu vejo-te a falar com todos e com todas fingindo ser amigo de cada, num momento em que te apanho com outro com a boca bem aberta beijando o que não devias beijar. Sinto-me capaz de me matar assim como cometer o pior suicídio. Rapaz... Pensas ser esperto, rapariga pensas que sabes tudo. Acabas agora de começar a viver, de respirar e de me comover aquele por quem te fazias depilar. Por favor alguém que me faça mostrar aquilo que deverias respirar sem apenas tentares. Devias estar atenta ao que sempre te dei, usas facas enquanto me apunhalas.
Esse teu novo olhar com o único brilhar para agradar o que queres amar.

Rastejar sobre as pedras irreais da vida.

A ouvir:
Eminem - Stay Wide Awake [YouTube] [Lyric] [MP3 + Lyric]

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