A New Begin

Olá. Só para dizer que o blogue não vai acabar. E não. Não estou arrependido. Estou contentíssimo da vida. Feliz. Livre. Estou como eu quero. Agora sim. Agora sim estou bem com o que sou.
Pensar faz-me mal. Faz com que pense se aquilo ou aquilo é bom ou mau.

Sei que fui mau. Que fui bom. Aliás... Eu sou bom e mau. Se não gostas tu. Gosto eu. :)

Queria fazer a diferença...
Não gostas tu? Gosto eu! :D
Olha que espéta. (Espectacular)
"O Livro é o conhecimento escrito em folhas"

"This is the life we chose, the life we lead.
And there is only one guarantee.
None of us will see Heaven"

My life begins, when you're ends. By: Me
This is the life we show, this is the life I lead,
They can never take this from me.
A policia a matar e tu ficas a olhar.


Percorro os quartos da tua casa.
Vejo o teu sangue salpicado nas paredes.
O teu sangue a sair da casa de banho.
Os teus gritos e gemidos.
As tuas mãos remexendo o sangue que sai da tua garganta.
Os sangue que te cobre de vermelho.
Estás numa luta desesperada.
Esta noite... Corro para ti.
Mas deverei? Deverei ajudar-te?
Aqui estou eu, a olhar para ti,
Enquanto te vejo morrer e perderes o sangue da tua vida.
O teu sangue pinta as paredes da tua casa.

Entrei dentro do teu coração esta manhã.
Já estás em sofrimento.
Deverei? Matar-te de uma vez?
Deverias ter-me morto quando tinhas a hipótese.
Abre os teus olhos.
Consigo-te ouvir a gritar.
Não me estiques o braço.
Não me peças ajuda.
Sabes muito bem o que queres.
Com quem queres ficar.
Passar o resto da tua vida ao meu lado?
Desrespeita-me... Não sairás daqui viva.

Eu vi a cara dela.
Não me consigo esquecer daquela expressão.
Tão assustadora.
Ela precisava de mim. Também eu precisava.
Apetece-me dizer que te odeio.
Mas não o posso dizer porque não foste a culpada.
Não tenho nada a perder. Pois já te perdi a ti.
Tinha-te mesmo na palma da minha mão.
Agora afogo o meu ódio por ti.

Entrei em tua casa esta manha.
O teu sangue percorria as paredes.
Lá estavas tu deitada no chão da tua casa de banho.
O teu sangue pintando as paredes da casa de banho.
Porque deveria? Deveria? Porquê?

Dá-me um motivo. Porque eu não quero viver.
E eu pergunto-me, enquanto olho para os teus olhos.
Pergunto se realmente preciso de um motivo para viver.

Questiono-me se devo ou não fazer de tudo para te voltar a ter.
O teu sangue é verdadeiro.
O teu sorrido a invadir-me. Contagia-me de novo com o teu sorriso.
Deixa-me olhar por uma última vez para os teus olhos.
Tens o coração apontado para outro lugar dentro de mim.
Open my eyes...

Recorda o passado.
Recorda a agonia.
Recorda o teu nome.
Lembra-te de quem foste.
Lembra-te do que és.
Não poderás voltar atrás.