domingo, janeiro 25

Depois dos anjos (After the angels)

Anjos da noite.
Anjos do dia.
Comigo suspiram.
Numa noite sadia.

Chora. Corre.
Pula. Salta.

Bate as asas.
Ao sabor do vento.
Acolhendo as almas.
Que saltam do medo.

Depois dos anjos.
Só restas tu.
Perfeita e bonita.
Rabugenta e destemida.

Tal como tu, estou eu.
Corres os céus.
Batendo as nuas asas
Da tua alma caminhante.

Suspiras ao meu lado.
Olhando o infinito.
Criando desejos.
Comigo tens sentimentos.

Quando tu me levas a voar
Rindo do impaciente.
Dando voltas à mente.
Pousando no limiar.

Caminhas.
Soltas as almas do oculto.
Absorves as mentes.
Criando em ti um furo.
Adorado e apreciado.

Anjo do meu céu.
Terra do meu ser.
Este sou eu.
Caminhando contente.
Segurando o teu véu.
Hoje caminho ao teu lado.

Sussurro ao ouvido. O quanto gosto de ti.
AMO-TE! Não sentes? Consegues tocar?
Tás contente? Eu também!


Pedro Mota (25-1-2009)

2 comentários:

  1. Adorei o poema. para poemas eu nem metade fazia x)

    Pedro, a sério, faz-te mal julgares-te assim. não vou dizer que a vida não tenha altos e baixos, mas por mais baixo a que chegues nunca podes falar assim de ti próprio. porque tu não és assim, não sentes assim. *

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  2. Tu és como és. Tens de aceitar a tua maneira de ser senão acabas sempre a falar mal de ti, a criticares tudo o que fazes, que até pode estar bem mas chegas a um estado de cegueira e de recuso àquilo que és que já tudo te parece errado.
    o que és, ninguém te tira, o teu coração é como é! seja o que for que não consigas aceitar em ti, tens de acabar por perceber que não é a julgares-te que o resolves.

    qualquer coisa que precises, eu ajudo :) *

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