sexta-feira, janeiro 2

Abreviação: Amo-te!

Viras a cabeça para o lado, inclinando-a. Coloco as minhas mãos à volta da tua cara, afastando os cabelos à frente do teu rosto. - Tu és tão linda! ... Não fiques assim, estou aqui, olha para mim. És bonita por dentro e por fora. - Baixas outra vez a cabeça com uma expressão triste. Ponho a mão direita por baixo do teu querido queixo levantando a tua carinha fofa, sorrindo para ti, fixando os meus olhos nos teus. - Tu és a mais bonita de todas as raparigas que já conheci. És perfeita. Gosto de ti assim, sem tirar nem por, sem por nem tirar. [Fazes um sorriso forçado] - Não sou nada Pedro. Eu não sou nada disso, nem lá perto. - Oh, não és para ti, és para mim. Mas eu vou ajudar-te a gostar de ti tal e qual como és. Sabes porquê? - Porquê? - Porque eu gosto de ti, Amo-te! - Oh, amas nada. - Amo sim. - Amas? [Esboças um sorriso e um olhar malandro] - Sim Amo-te, adoro a tua pessoa, independente dos dias em que estejas mal ou bem, amo-te pelo que és. - Oh. - Tenho uma pergunta para te fazer, posso? - Claro pergunta! [Dizes tu toda empolgada] - Queres namorar comigo? - Estás a brincar? É claro que quero Pedro. Oh, tu és lindo, tu és perfeito, és um amigo mais que importante e especial. És um amor de pessoa pow, és um querido. Até mesmo quando te chateio. És a melhor pessoa do mundo.Porque é que não havia de querer namorar contigo? - Não sei, podia não ser o teu género ou então poderias não querer nada comigo. - És um tolito fofo. (sorrisos e gargalhadas) - Amo-te Pedro! - E eu amo-te a ti! - É agora aquela parte em que damos o beijo eterno não é? E que depois ficamos todos babados de tanto beijo e linguado não é? - Sim é. (sorrisos) - Chega-te, abraça-me Pedro. - Está. - Chegamos um perto do outro, pondo os braços à volta do pescoço e das costas aproximando os lábios com um sorriso formado. O beijo é dado e reláxamos complectamente. Beijos arfosos, linguádos lentos, beijos sorridentes. Dente com dente. Colocas os braços na minha cara, sorris e dizes para mim bem calmo e tranquilo. Amo-te Pedro, para sempre!

Já consigo sentir.
Sentir o meu sorrir.
Pairar no ar
E aprender a sonhar.

Pedro Mota (02-01-2009)

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