domingo, novembro 13

É tudo um sonho.


É tudo um sonho. Mas quando o sonho se torna em pesadelo só me apetece é apagar tudo o que tenho na cabeça nesse momento. Apagar da minha memória todas as coisas que me façam lembrar desse tão estranho e horroroso pesadelo que me fez acordar a meio da noite. Já mal consigo dormir, já mal sei para que lado da almofada me devo virar. Então, fico-me pelo meio, de barriga para o ar e de olhos postos no tecto branco. Era capaz de jurar que no sonho me queriam matar, e eu que muitas vezes faço o que me apetece nos sonhos e mudo as coisas quando me convém, neste, simplesmente não conseguia fazer. Parecia que estava tudo desligado, que tudo não passava de filme de terror em que o papel da personagem principal por acaso era só meu. Morreria sozinho e ninguém saberia. Começou com um sonho e acabou com um pesadelo que me fez acordar com rapidez e com o coração a querer fugir-me do corpo, escondendo-se num canto qualquer, ou num buraco que fizesse com a vontade que tinha, ou de morrer, ou de escapar para sempre do meu dito corpo.

Felizmente acordei a tempo para que na minha cabeça tudo se desliga-se.

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