segunda-feira, dezembro 28

Se quero?


Se quero? Claro que quero. Isso nem se deve perguntar. Que quero eu? Prender as mãos nas mamas de alguma rapariga que passar por mim. Ou naquelas que me desejam de olhos semi-cerrados, de lábios vermelhos cor do fogo, excitando as suas almas atrevidas. É neste coração que te persegue, encurralando-te nos cantos do teu próprio quarto, que estão os pensamentos mais perversos. Não te assustes, e não ajas como se fugisses do que mais gostas.Cantarolar ao teu ouvido, o desejo com que anseio ser dono desse teu corpo delicioso. Aquele que me dá vontade de nunca me afastar do calor que faz. Dos gemidos que consigo ouvir vindos de dentro. Não faças cara de quem não gosta. Tu sabes, eu sei, sabemos, isso importa. Não te aprecio por um bom bocado de corpo, nem que me consigas fazer sentir prazer num estado tal de alucinação temporal, relativamente curto. Preciso de te fazer minha. Tanto estou de coração na mão a fazer amor contigo, quando no minuto a seguir, já o larguei num canto, e passo a fazer sexo contigo. Cantigas ao ouvido, já estás tu farta de ouvir. Queres é aquilo de que tanto precisas para te sentires concluída pelo lado de fora, de forma a satisfazer as tuas tais hormonas, que mantens guardadas lá no cimo. Nessa cabecinha de angelical. Geme o teu corpo, procurando debaixo de uma luz vestida de preto, enfrentando os horizontes que se formam em baixo dos lençóis. Mentir... Estaria eu dizendo que não uso o teu corpo. Possuir-te as partes intimas, agarrando com força cada bocadinho de xixa nas pernas, ou fazer dessas mamitas pequenas, aquelas coisas grandes e impressionante depois de estimuladas com carinho. Passam para o dobro do tamanho, quando te apetece, mais do que uma vez. És tu que me dás folgo à alma. Cá dentro, sentem-se efeitos secundários depois de tu usar. És uma chama ardente que arde sem se ver.

Dá-me lá uma razão, para gostar de ti, gritar por um poema, nas noites de cinema. Inventando cantigas de guitarra ao peito, melodiando recantos da cidade que se vão perdendo atrás de nós. À medida que caminhamos para a praça dos bares e cafés da região. Procurando espaços menos turbulentos, para passar a noite.

9 comentários:

  1. nem sei que te diga rapaz :O

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  2. Está tipo, algo de fantástico, chega-te? :b

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  3. Faço minhas as palavras da Filipa.
    Este texto tem imensa expressividade.

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  4. pronto, menos mal :b
    eu perco-me aqui Pedro. Isto é tudo quase de outro mundo :D
    beijinho <3

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  5. Ao menos digo logo tudo :b

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  6. Muito bom o texto!
    Um bocado carnal mas bom! xD

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  7. Você mi mata genteeee xD
    continua a escrever assim que acho que vais ganhar admiradoras :D

    Beijinho*

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  8. Explica-me lá, tu que és homem, qual é o fascinio do peito feminino..
    Sim, porque eu, que sou mulher, só encontro uma explicação e diga-se, não penso que seja a mais correcta, mas enfim...
    quanto ao texto, para mim, está mesmo no ponto **

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