domingo, dezembro 27

Pintas...


Pintas. Pintas as lágrimas das flores. Esperaste a semana por este tempinho luminoso, de calor calmo no ar, atravessando as brisas suaves do frio lá do alto. Olhas, contens, suspiras. Colhes a flor que não tencionas pintar. Colorida naturalmente, numa beleza de especial elegância. Com afã, procuras um pequeno vazo, onde colocar pouca terra e essa tal flore que não queres ver morrer no jardim das lágrimas. Será para ti, a teu ver, a flor que nunca chorou, ou aquela que já chorou tudo até se tornar no que é hoje. Guarda a parte que mais gostares. Não esperes que o passado te venha bater à porta, perguntando que foi feito da flor que colheste no ano passado, no mesmo tempo de este presente, fora dos jardins de tua casa. Crime não será certamente, pede apenas o seu descanso, por entre folhas de cadernos teus, ou que esteja exposta num qualquer vaso espalhado por tua casa, recebendo o sol todos os dias. Pintas... Cada pétala de maneira diferente.


"Vou estar em Aveiro" =0

5 comentários:

  1. Ai gostei tanto Pedro *.*
    Tu és um romantcio incurável. Só quero que sejas muito feliz ao lado de quem amas.
    Ultimamente a tua escrita tem estado diferente, mais luminosa, mais contagiante :) Estou a gostar de ler muito*

    Beijocas^^

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  2. está adorável pedro. :)

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  3. O tempo para passear na blogosfera não é muito, infelizmente.
    Mas qualquer tempo em que me perco aqui no teu blog é, sem duvida, um tempo ganho.
    Já sabes o que penso dos teus textos **

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  4. Todo o tempo envolvido em palavras é um tempo ganho, ainda mais quando são palavras bonitas e bem escritas como as tuas **

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